Nascida em Buenos Aires, na Argentina, Betina Stegmann aprendeu e estudou violino em São Paulo com Lola Benda, continuando seus estudos com Erich Lehninger. Diplomou-se pela Escola Superior de Música de Colônia, onde cursou violino com Igor Ozim. Logo depois, seguiu para Israel, aperfeiçoando-se com Chaim Taub em Tel Aviv. Mais tarde, frequentou cursos ministrados por Pinchas Zukerman e Max Rostal. É ex-integrante do Quinteto D’Elas, com o qual ganhou, em 1998, o Prêmio Carlos Gomes na categoria Música de Câmara. É spalla da Orquestra de Câmara Villa-Lobos e professora de violino na Faculdade Cantareira. Como recitalista e solista, apresentou-se em várias cidades do Brasil, da Argentina, da Itália, da Alemanha, dos Estados Unidos e da Bélgica. Realizou gravações nas rádios WDR (Alemanha) e na RAI – Trieste (Itália), estreando obras de compositores contemporâneos.

Sob orientação de Maria Lúcia Zagatto e, posteriormente, de Elisa Fukuda, estudou na Escola de Música de Piracicaba. Participou dos principais festivais de música do Brasil (em Campos do Jordão, Brasília, Londrina e Curitiba) e em Mendoza, na Argentina. É bacharel em música pela Faculdade Mozarteum. Como bolsista da Fundação Vitae, frequentou a Carnegie Mellon University em Pittsburgh, EUA, em 1996. Integrou a Orquestra Sinfônica da Paraíba, a Orquestra de Câmara de Blumenau, a Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outras. Como professor, lecionou na Escola Municipal de Música e em importantes festivais no Brasil e no exterior. Atualmente, é membro das orquestras de Câmara Villa-Lobos e da Sinfônica da USP.

Aos 6 anos de idade, orientado pelo pai, Alberto Jaffé, Marcelo Jaffé aprendeu violino. Em 1977, aos 14 anos, passou a tocar viola, ganhando, no mesmo ano, o 1º Prêmio no Concurso Nacional da Universidade de Brasília. Após aperfeiçoamento na Universidade de Illinois e no Centro de Música de Tanglewood, nos Estados Unidos, apresentou-se em vários países, participando de destacados conjuntos camerísticos e orquestrais. Atuou como maestro da Kamerata Philarmonia e foi diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Atualmente, é professor de viola na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e apresentador da Rádio e TV Cultura.

Mestre pela USP, obteve o diploma de Perfectionnement por unanimidade e felicitações do júri no Conservatoire Départemental du Val de Biévre, Paris (França), na classe do renomado violoncelista francês Romain Garioud. No Brasil, teve aulas com Eduardo Bello, André Micheletti e Fabio Presgrave.
Premiado em diversos concursos, teve aulas também com Antonio Meneses, Alisa Weiterstein, Peter Szabo, Dennis Parker, Pieter Wispelwey, Sol Gabetta, entre outros músicos.
Como solista, atuou à frente de importantes orquestras, como a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), a Orquestra do Theatro São Pedro – SP (ORTHESP), a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM), a Orquestra Sinfônica da USP (Osusp), entre outras. No Festival de Trancoso (2017), na Bahia, atuou como solista e camerista ao lado de célebres músicos, como o violinista Lorenz Nasturica (spalla da Filarmônica de Munique), o flautista Mathieu Dufour e o oboísta Andreas Wittmann, estes dois últimossendo membros da Filarmônica de Berlim.
Atualmente, é membro do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo e professor no Instituto Baccarelli e Emesp. Em paralelo, desenvolve uma carreira de recitais com piano, entre outras formações de câmara, e solista com orquestra.
Nos últimos dois anos, lançou três discos nas plataformas digitais: Um outro adeus e Meu Brasil, com André Mehmari, e Beethoven variations com Marcos Aragoni.
Desde 2022, atua como primeiro violoncelo convidado com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), incluindo turnê nos Estados Unidos(outubro de 2022), onde se apresentou no Carnegie Hall NY.