Foto: Fabiana Stig
Série Novos Modernistas se amplia e passa a ter maior envolvimento dos corpos
artísticos do Municipal, incluindo dois espetáculos em formato de ópera que vão além
da temporada lírica principal; Caderno de Assinaturas também retorna
Uma programação diversa, inquieta, multicultural e para todos é o reflexo da política da Secretaria Municipal de Cultura para o Theatro Municipal. Sob a direção artística de Hugo Possolo, o prédio histórico receberá, em 2020, 7 títulos de óperas, sendo uma encenada fora da Sala de Espetáculos e uma encomenda, 16 programas sinfônicos, apresentações dedicadas à celebração dos 250 anos de Beethoven, peças de teatro e a ampliação do projeto Novos Modernistas. Com a volta do Caderno de Assinaturas no ano que vem, o público já poderá garantir o seu lugar com antecedência para as temporadas sinfônica e lírica.
A parceria de Hugo Possolo com o Secretário Municipal de Cultura, Alexandre Youssef, trouxe novos públicos e tornou a casa mais acessível. Apenas em 2019, 27% da programação do Complexo Theatro Municipal foram gratuitos. Dados de um relatório de pesquisa de perfil de público e satisfação realizada pela AGP Pesquisas Estatísticas também mostram que as apresentações foram prestigiadas por novos espectadores, tendo em vista que 42% foram ao Municipal pela primeira vez em 2019 – contra 34% em 2018. Além disso, a faixa etária até 29 anos foi a que esteve mais presente nos espetáculos, representando 37% do total de espectadores – contra 28% do mesmo período do ano passado.
Para 2020, os pilares continuam sendo programação plural para um público diverso, mas sempre respeitando e executando as montagens de óperas, os concertos sinfônicos e os espetáculos de balé que são a tradição da casa. Esta é a primeira programação montada em sua totalidade por Hugo Possolo, que assumiu a direção artística em março deste ano. “Teremos a volta do Caderno de Assinaturas, a ampliação dos Novos Modernistas – uma série que abrigou outras manifestações artísticas como o circo, o teatro e que em 2020 passa a incorporar e interagir com os corpos artísticos do Municipal. Esses grupos estarão inseridos nos espetáculos e, desta maneira, podemos aproveitar ainda mais toda a nossa potência e excelência”, afirma Possolo.
No que diz respeito à temporada lírica, Hugo Possolo completa que “serão seis óperas, sendo duas delas dirigidas por mulheres, o que é uma ocupação de espaço importante e relevante. Os títulos irão levantar questões sobre opressão, polarização, feminismo, fascismo e liberdade para além das obras. A temática e o significado musical das produções foram a condução da linha curatorial. Partimos de um conflito conceitual e do questionamento sobre o que podemos abordar com essas obras”, destaca.
Óperas
Honrando a sua vocação lírica, o Theatro Municipal de São Paulo vai apresentar 7 óperas em sua temporada 2020, com a estreia em março do título Aída, de Giuseppe Verdi, com direção da premiada Bia Lessa. Este ano, durante o projeto Teatro no Municipal, uma produção dirigida por Lessa, a peça PI – Panorâmica Insana, teve os ingressos esgotados no Municipal.
Em 2017, Bia Lessa fez história ao ser a primeira mulher a receber o prêmio APCA de melhor direção em 60 anos de premiação pelo espetáculo “Grande Sertão: Veredas”. No campo operístico, dirigiu Trovador, também uma ópera de Verdi, na temporada de reinauguração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 2010.
Aída é um drama sobre o amor em meio à guerra. Famosa por sua grandiosidade cênica, a história se passa no Egito. Em cena, a paixão entre uma escrava etíope de origem nobre e um general egípcio. A ópera foi montada no Theatro Municipal de São Paulo em 1912, 1993 e 2013, mas é a primeira vez que terá uma mulher brasileira à frente da direção cênica no palco do Municipal.
A segunda montagem é um double bill de duas óperas baseadas em peças de Plínio Marcos: Navalha na Carne, composição de Leonardo Martinelli, e Homens de Papel, de Elodie Bouny. Esta é a primeira vez que o Theatro encomenda óperas em seus 108 anos de história.
A direção cênica será compartilhada pelo ator, cenógrafo e figurinista Zé Henrique de Paula e pela atriz, diretora musical e dramaturga Fernanda Maia, os dois do Núcleo Experimental. A estreia acontece em junho. “Navalha na Carne ainda está sendo composta. A semente foi plantada numa viagem de Kombi entre São Paulo e Campinas a partir de bate-papo com Oswaldo Mendes, ator, dramaturgo e biógrafo de Plínio Marcos. É uma justa homenagem ao Plínio que tal espetáculo seja representado, mas também pelo próprio elo com a contemporaneidade musical e social. A peça continua assustadoramente atual”, explica Martinelli.
A obra de Plínio Marcos se centra em três personagens: Neusa Sueli, prostituta, o cafetão Vado e o homossexual Veludo, e se passa em um quarto de bordel. A opressão, violência e as metáforas de disputa de poder e domínio das classes são presentes e mostram uma constante competição pelo controle um sobre o outro por meio da força física, da chantagem e da humilhação, numa simbologia ao modo mais deprimente das relações humanas. A peça teatral estreou em 1967 e logo foi censurada pela ditadura militar. Foram necessários 13 anos para que “Navalha” pudesse ser encenada mais uma vez.
Já Homens de Papel, também escrita na década de 1960 por Plínio Marcos, aborda uma história de exploração em cima de um grupo de catadores de lixo. Esta é a primeira ópera composta por Elodie Bouny, mas não a obra de estreia da compositora no Municipal. Em maio deste ano, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, sob a regência do maestro Roberto Minczuk, interpretou Meia Lágrima, baseada no poema homônimo de Conceição Evaristo.
Para Bouny, a obra de Plínio é agressiva, violenta, e isso dá muitas margens para a criação musical. “Convida-se a explorar texturas, timbres na orquestra que talvez um tema mais normal, tranquilo, não daria espaço”, completa.
De uma estreia para a montagem de um título clássico, Don Giovanni será encenada em agosto, com direção de Lívia Sabag, que retorna ao Municipal após a produção de Elektra em 2015. A obra-prima de Wolfgang Amadeus Mozart se passa em 24 horas e o personagem principal é inspirado no lendário “Don Juan”, conquistador de mulheres, mas também depravado, cruel e violento. Logo na primeira cena, Don Giovanni tenta estuprar Donna Anna, que consegue se esquivar dando início a uma história de perseguição, vingança e morte. A ópera dá abertura para questionamentos de diferenças de gênero e machismo.
Don Giovanni teve a sua estreia mundial em 1787 no Teatro Nacional de Praga e apenas em 1956 estreou em São Paulo, no próprio Theatro Municipal. Desde então, foi encenada em 1999 e 2012 e, assim como em Aída, esta é a primeira vez que uma diretora assina esta produção no Municipal.
A quarta ópera do ano é um título contemporâneo, Benjamin, do compositor e maestro alemão Peter Ruzicka, que estreou em Hamburgo, na Alemanha, em 2018. Hugo Possolo assina a direção cênica e o libreto será traduzido para o português. Benjamin retrata um período crucial da trajetória do filósofo alemão Walter Benjamin, em sua fuga do regime nazista. Obra dramática, que também tem como personagens Hannah Arendt e Bertold Brecht, resgata e expõe as fissuras do pensamento filosófico do século 20. A estreia acontece no mês de setembro.
A penúltima montagem do ano é Fidelio, única ópera de Beethoven, e será encenada como parte das celebrações dos 250 anos de nascimento do compositor alemão. A produção será realizada em novembro fora da Sala de Espetáculos do Theatro Municipal de São Paulo, em um local aberto ao grande público que será anunciado em breve. A direção é do premiado dramaturgo Rodolfo García Vasquez, fundador da companhia de teatro Os Satyros. O libreto é sobre os sacrifícios vividos por uma esposa que consegue se misturar aos carcereiros para livrar o marido preso injustamente. É uma história potente e rica sobre libertação, justiça social e direitos humanos.
Encerrando a temporada lírica 2020 está O Morcego, de Johann Strauss Filho, com a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência do maestro Jamil Maluf. A direção cênica está a definir. A ópera cômica se passa em uma festa de Réveillon.
A maioria das óperas terá o Coro Lírico Municipal de São Paulo, sob a preparação do maestro Mário Zaccaro, e a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, sendo o maestro Roberto Minczuk titular em quase todas as récitas, com exceção de Benjamin, em que ele irá alternar com o regente Alessandro Sangiorgi, e da produção O Morcego.
Temporada Sinfônica
A Orquestra Sinfônica Municipal (OSM) terá um ano intenso com participação nas montagens líricas e uma agenda repleta de concertos com repertórios inusitados e de efemérides. Considerando a programação que integra o caderno de assinaturas serão 16 programas sinfônicos de março a dezembro, num total de 23 apresentações na Sala de Espetáculos. Sem contar os diversos concertos extras não só em sua casa, mas também em outros espaços culturais da capital e do Estado, incluindo participação em festivais.
E a abertura da temporada será com a grandiosa 3ª Sinfonia de Mahler, com o maestro titular Roberto Minczuk na batuta, o naipe feminino do Coral Paulistano e um coro infanto-juvenil. A mezzo soprano Ana Lúcia Benedetti será a solista.
Em abril, a Sinfônica Municipal, junto a outro corpo artístico do teatro, o Coral Paulistano, interpreta Cristo no Monte das Oliveiras, obra de Beethoven que resgata o episódio bíblico do Jardim das Oliveiras. O oratório é escrito para orquestra, coro e solistas. Será o primeiro programa, de muitos no ano, dedicado ao compositor alemão.
Richard Strauss e Serguei Prokofiev aparecem na programação em julho com a execução de Sinfonia Alpina e Concerto para Piano N° 2, Op. 16, respectivamente. Ainda no mesmo mês, com o Coral Paulistano, a OSM interpreta um repertório moderno com o Concerto para 2 Tímpanos, de Philip Glass, e a Sinfonia dos Salmos, de Igor Stravinsky, considerado o mais importante compositor dos séculos 20 e 21.
Os 250 anos de nascimento de Beethoven não poderiam passar em branco. A OSM vai celebrar com uma maratona, em dezembro, o mês deste gênio da música. Serão oito concertos com os mais importantes ciclos do compositor, como os Concertos para Piano de 1 a 5 e a série integral de todas as suas sinfonias, com a participação do Coro Lírico e do Coral Paulistano na última delas, a Sinfonia Nº 9, sua grande obra-prima e que até hoje provoca fascínio nas plateias.
A Orquestra Sinfônica Municipal também interpreta as aberturas de Egmont, Fidelio e Leonorade 1 a 3. Para fechar o ano, a Orquestra Sinfônica Municipal apresenta um concerto especial de Natal com o Coral Paulistano.
Dança
Em 2020, o Balé da Cidade de São Paulo, sob a direção artística do bailarino e coreógrafo Ismael Ivo, retorna com a reapresentação do espetáculo A Biblioteca de Babel, que abre a temporada em fevereiro. A montagem partiu da ideia do conto homônimo do escritor argentino Jorge Luis Borges, em que os corpos são compreendidos como um livro em sua própria exclusividade, um documento das nossas vidas e existência. A referência no espetáculo é categórica: o público se depara com os bailarinos arquivados em uma prateleira como livros, uma espécie de arquivo humano. O espetáculo estreou em junho de 2019.
O primeiro programa inédito da companhia em 2020 acontece em maio com uma coreografia inspirada na vida e obra do artista plástico Arthur Bispo do Rosário e que terá assinatura do coreógrafo Jorge Garcia. Arthur Bispo do Rosário foi considerado louco por alguns e gênio por outros. Diagnosticado como esquizofrênico-paranoico, viveu grande parte da sua vida na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro, destinada a abrigar doentes psiquiátricos, e passou a produzir diversos objetos feitos de sucata e até mesmo de restos de consumo, além de bordados.
O Balé da Cidade de São Paulo tem 34 bailarinos e, em 2020, completa 52 anos de história. A companhia possui mais de 216 obras coreográficas no repertório, 58 premiações e 17 países visitados em 22 anos de turnês. O rigor e padrão técnico do elenco e equipe artística atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais. Atualmente, tem como diretor artístico Ismael Ivo, que também é fundador, diretor e conselheiro do Festival ImPulsTanz, de Viena.
Novos Modernistas
Em continuidade às comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o Theatro Municipal segue de portas abertas às novas linguagens artísticas que se destacam pela diversidade com o projeto Novos Modernistas. A novidade para 2020 é uma maior interação e envolvimento dos corpos artísticos do Municipal nessa programação.
A parceria do Secretário Municipal de Cultura Alexandre Youssef com o diretor artístico do Municipal, Hugo Possolo, tem por objetivo convocar e provocar o debate sobre as novas vanguardas da cidade de São Paulo. Sob a temática contemporânea, as atrações têm por característica a quebra de barreiras, a (re)significação dos conceitos e a expansão de territórios por meio do diálogo entre as diferentes manifestações artísticas.
Ao todo serão seis programas, incluindo dois projetos de característica operística que vão além da temporada lírica principal do Theatro Municipal. Em abril, o Guarany em Chamas, aproveitando a efeméride dos 150 anos de lançamento da ópera Il Guarany, do compositor brasileiro Carlos Gomes, reúne a Orquestra Sinfônica Municipal, o Coro Lírico e solistas convidados em espetáculo experimental que vai abordar a questão do desmatamento, do ataque e a situação dos povos indígenas. “O objetivo é construir uma dramaturgia aproveitando as peças corais, as árias, mas colocando a obra em outra perspectiva. Não se trata de mais uma montagem do Guarany e sim de uma oportunidade de discutir a narrativa”, completa Possolo. A direção cênica será de Marco Antonio Rodrigues, um dos fundadores do grupo Folias d’Arte e do teatro Galpão do Folias.
Em julho é a vez de outra apresentação experimental, Carmen Desconstruída, com trechos da ópera Carmen, de Bizet, com a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coro Lírico. A regência será de Alessandro Sangiorgi, maestro assistente da OSM. A montagem dará margem à reavaliação das personagens femininas dentro das óperas, que em sua maioria são retratadas como submissas, inocentes e frágeis.
Para comemorar os 40 anos de lançamento do primeiro disco de Arrigo Barnabé, a Orquestra Experimental de Repertório divide o palco com o Coral Paulistano, solistas e atores em Clara Crocodilo. Em novembro, durante o mês da Consciência Negra, haverá uma encenação do poema O Navio Negreiro, de Castro Alves, com a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Paulistano.
Lançado em maio de 2019, Novos Modernistas levou ao palco do Theatro Municipal espetáculos com sinergia entre as linguagens e união das diferenças. Destaque para o Prot{AGÔ}nistas, que revelou o movimento negro no picadeiro; e o programa multidisciplinar Uma Futuro sem País, que reuniu cantoras, diretoras e atrizes trans para apresentar o ponto de vista feminino da história do Brasil e o futuro que tem sido escrito por essas mulheres em performance. O Coral Paulistano também rememorou os 30 anos da queda do Muro de Berlim em um concerto cênico multimídia.
Teatro no Municipal
O projeto que retomou as peças teatrais à programação regular de um dos palcos mais importantes de São Paulo também segue em 2020. É o Teatro no Municipal, que traz montagens profissionais que já estiveram em cartaz mas que agora podem ser vistas a R$ 5.
E, para abrir a agenda oficial do teatro, já em janeiro, tem a peça Baixa Terapia, uma “comédia no divã” com o ator Antonio Fagundes no elenco. Excepcionalmente serão duas sessões, não às segundas, mas nos dias 16 e 17, às 20h. Sucesso de público, a produção estreou no Brasil em março de 2017, no ano seguinte fez uma turnê de três meses por Portugal e esteve em cartaz em São Paulo durante todo o ano de 2019. Sob direção de Marco Antônio Pâmio, Fagundes divide o palco com Mara Carvalho, Fábio Espósito, Ilana Kaplan, Guilherme Magon e Alexandra Martins.
O Teatro no Municipal reúne peças que retratam a diversidade da produção teatral. E até novembro serão mais nove espetáculos, sempre na última segunda-feira de cada mês, às 20h. Apenas em fevereiro não haverá peça.
Praça das Artes
Na Praça das Artes, prédio anexo ao Theatro Municipal de São Paulo, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, grupo formado pelo violista Marcelo Jaffé, os violinistas Betina Stegmann e Nelson Rios, e o violoncelista Rafael Cesario, celebra os 250 anos de nascimento de Beethoven. Serão diversos concertos na Sala do Conservatório com obras do compositor alemão que reinventou a noção de música e revelou novas possibilidades para o piano, o violino e o violoncelo. Quem também se apresenta no espaço é o Coral Paulistano, sob a regência das maestrinas Naomi Munakata e Maíra Ferreira, e integrantes da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo com concertos de música de câmara para a série “Nossos Músicos”. O objetivo é destacar os naipes e instrumentos da OSM e promover uma experiência fora da Sala de espetáculos por meio de execuções primorosas e mais intimistas, unindo o público e os artistas.
Mais programação
Entre agosto e setembro tem a segunda edição do Eté-Festival Corpo, que mistura as múltiplas formas de expressão corporal com espetáculos de dança, teatro e circo; e em outubro haverá uma programação especial e gratuita dedicada ao público infantil e às famílias com o projeto Crianças no Municipal.
O Theatro Municipal também será palco de uma extensa programação da Secretaria Municipal de Cultura prevista para o ano todo, a começar pelo especial de aniversário da cidade, dia 25 de janeiro; e o festival Verão sem Censura, que propõe acolher todas as atividades culturais censuradas nos últimos meses por órgãos ligados ao governo federal. Recebe também a Virada Cultural e as Mostras Internacionais de Teatro e Cinema, que têm o apoio da Secretaria. E celebra o Dia do Samba e promove a Noite de Gala do Circo, no Dia Internacional do Palhaço.
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé – próximo à estação do metrô Anhangabaú
Bilheteria: 11 3053 2090
Horário de Atendimento: Segunda a sexta, 10h às 19h; sábado e domingo, 10h às 17h
Acessibilidade para pessoas com deficiência
Visita educativa: gratuita e em dias e horários estabelecidos, incluindo em inglês para estrangeiros, com monitoria em intérprete em Libras e agendamento especial para grupos de 10 a 50 pessoas. Reserva dos ingressos pela internet. Não há visitação às segundas-feiras, domingos e feriados.