Notícias
23 de outubro de 2018

Orquestra Sinfônica Municipal executa peças de Mozart e Tchaikovsky sob regência de Wagner Polistchuk

O programa faz parte da série OSM Informal e acontece em 4 de novembro; maestro contará histórias sobre as obras e seus compositores

A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, sob a regência do maestro convidado Wagner Polistchuk, realiza o quinto concerto da série OSM Informal em 4 de novembro, às 16h30. Para a apresentação, foram escolhidas duas importantes obras do universo erudito: a abertura de As Bodas de Fígaro, ópera de Wolfgang Amadeus Mozart, e Sinfonia nº 4 em Fá menor, op. 36, de Piotr Ilitch Tchaikovsky.

O programa é uma ótima oportunidade para o público descobrir e se aproximar da música clássica. Durante as apresentações dessa série, o maestro comenta sobre as obras e seus compositores, como por exemplo, o fato de As Bodas de Fígaro não terem sido um sucesso em sua estreia.

“A ópera As Bodas de Fígaro foi levada pela primeira vez à cena em Viena, em 1º de maio de 1786 e foi recebida com grande frieza. A verdadeira consagração só aconteceu na estreia em Praga, em janeiro do ano seguinte”, explica Polistchuk.

Algo muito similar aconteceu com a Sinfonia nº 4 em Fá menor, op. 36, de Tchaikovsky. Sua primeira execução em Moscou, em fevereiro de 1878, foi controversa. “Apesar de amigos de Tchaikovsky dizerem que a estreia havia sido um sucesso, a recepção à sinfonia foi bastante complicada”, comenta Polistchuk. O público acolheu melhor a obra apenas em uma apresentação meses depois, em São Petersburgo, na Rússia.

OSM Informal

Sempre aos domingos, os concertos da série OSM Informal têm o objetivo de formar novos públicos e intensificar a aproximação com a música clássica. Durante as apresentações, o regente, entre uma música e outra, conversa com a plateia, contando detalhes e curiosidades sobre as composições e seus autores.

Os ingressos variam entre R$12 e R$30 e estão à venda na bilheteria do Theatro Municipal ou pelo site eventim.com.br.

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

No começo do século 20, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, pela falta de um grupo orquestral em São Paulo especializado em ópera. A partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949, que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidu Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera Pedro Malazarte, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo.

Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Leon Kasniefsky, Souza Lima, Eleazar de Carvalho e Armando Belardi. Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo – OSM.

OSM Informal

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Wagner Polistchuk – regência
Abertura de As Bodas de Fígaro | W. A. Mozart
Sinfonia nº 4 em Fá menor, op. 36 | P. I. Tchaikovsky

Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data: Domingo, 4/11, 16h30.
Duração: Aprox. 50 min.
Classificação indicativa: Livre (recomendado para maiores de 7 anos)
Ingressos: R$30 / R$20 / R$12 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)

Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo site www.eventim.com.br.

Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº – São Paulo, SP

Horário da bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, sábados e domingos, das 10h às 17h. Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.

 

Theatro Municipal de São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano, Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança  do Theatro Municipal de São Paulo, tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.

Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.

Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.

Instituto Odeon

O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.