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15 de fevereiro de 2018

ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO INICIA A SÉRIE GRANDES SINFONIAS

Serão sete apresentações, executadas de fevereiro a setembro no Theatro Municipal

A Orquestra Experimental de Repertório (OER) inicia, a partir do dia 25 de fevereiro, a série Grandes Sinfonias. Até setembro, serão apresentados sete de importantes obras sinfônicas de diferentes períodos, de compositores brasileiros e estrangeiros.

Com a Série Grandes Sinfonias, espinha dorsal da programação da orquestra em 2018, a OER cumpre a dupla função de oferecer a seu público um roteiro consistente de algumas das mais importantes obras desse gênero, e de dar a seus jovens músicos a oportunidade de abordar algumas das melhores criações dos grandes mestres, explica o maestro Jamil Maluf. Confira, abaixo, os detalhes de cada concerto:

FEVEREIRO
No dia 25, ao meio-dia, a OER, sob a regência do maestro Jamil Maluf, executará duas grandes obras de Piotr Ilitch Tchaikovsky, um dos maiores sinfonistas da história da música: Sinfonia nº 6 e Abertura Romeu e Julieta. A Sinfonia nº 6 de Tchaikovsky, “Patética”, foi composta em 1893 e foi a última obra publicada pelo compositor ainda em vida.

ABRIL
O mês de abril terá duas apresentações, nos dias 8 e 29. No primeiro concerto, sob a regência de Lutero Rodrigues, a OER executará uma das mais formidáveis sinfonias do período romântico brasileiro, a Sinfonia op. 43, de Henrique Oswald. Nascido no Rio de Janeiro, Oswald foi um dos mais importantes compositores brasileiros do fim do século XIX, começo do século XX. No dia 29, com o maestro titular Jamil Maluf à frente da OER, o destaque do concerto será a apresentação da Sinfonia nº 9, em mi bemol maior, Op. 70, de Dmitri Shostakovich. Composta em 1945, a obra foi originalmente destinada à
celebração da vitória russa sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

MAIO
No quarto concerto da Série Grandes Sinfonias, o público verá a OER executar a Sinfonia Popular nº 1, de Radamés Gnatalli, um dos maiores responsáveis por desfazer barreiras entre a música popular e erudita. A Sinfonia Popular nº 1 traz toda a riqueza de cores, ritmos e melodias do Brasil.

JUNHO
O quinto concerto terá a execução inédita no Brasil da Sinfonia nº 3, de Ralph Vaughan Williams, de 1922. A obra, cuja inspiração inicial ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial, acabou por se transformar em uma elegia para os mortos da guerra e uma meditação sobre os sons da paz. O quarto movimento da sinfonia traz, em seu início e no final, uma solitária voz humana que entoa uma melodia
sem palavras, encerrando a obra em clima de intensa espiritualidade.

JULHO
O sexto concerto da Série Grandes Sinfonias será no dia 8 de julho com uma das obras mais executadas de Gustav Mahler, a Sinfonia nº 1, “Titã”. Originalmente concebida para ser um grande poema sinfônico, é uma sinfonia primaveril, semelhante em alguns aspectos à Sinfonia nº 1 de Robert Schumann.

SETEMBRO
A obra que encerrará a Série Grandes Sinfonias será a Sinfonia nº 1 em sol menor, Op. 7, de Carl Nielsen, no dia 23 de setembro. A peça é dedicada a sua esposa, Anne Marie Carl-Nielsen.

Orquestra Experimental de Repertório
A Orquestra Experimental de Repertório (OER) foi criada em 1990 a partir de um projeto do Maestro Jamil Maluf, e oficializada pela Lei 11.227, de 1992. A OER tem por objetivos a formação de profissionais de orquestra da mais alta qualidade, a difusão de um repertório abrangente e diversificado, que mostre o
extenso alcance da arte sinfônica, bem como a formação de plateias. Suas várias séries de concertos com renomadas estrelas da música erudita e popular, bem como suas montagens de óperas, balés e gravações para TV, compõem uma programação que, há vários anos, vem conquistando público e crítica. Entre os vários prêmios que recebeu está o Prêmio Carlos Gomes, como destaque de música erudita. De 2014 a 2016 a OER foi dirigida pelo Maestro Carlos Moreno, voltando a ter o Maestro Jamil Maluf como seu Regente Titular a partir de 2017, com o Maestro Thiago Tavares, como Regente Associado.