No domingo, 2 de dezembro, maestro Roberto Minczuk convida o público a participar de O Messias Cante Junto
O Messias, oratório que Georg Friedrich Händel compôs em 1741, em Dublin, se tornou sua obra-prima. A obra icônica será apresentada no Theatro Municipal de São Paulo, em 30 de novembro, às 20h e 1º de dezembro, às 16h30.
“O Messias é uma das obras mais conhecidas de todos os tempos na história da música. O coro de Aleluia talvez seja o mais universal, junto com a Sinfonia nº 5, de Beethoven, e com a Eine Kleine Nachtmusik, de Mozart. A ideia é criar uma tradição de executar O Messias no Theatro Municipal, como acontece em grandes teatros de ópera no mundo inteiro em dezembro”, conta o maestro Minczuk.
A apresentação terá como solistas a soprano Lina Mendes, a mezzosoprano Luisa Francesconi, o tenor Anibal Mancini e o barítono Michel de Souza. O maestro Roberto Minczuk será o regente da Orquestra Sinfônica Municipal e a maestrina Naomi Munakata, do Coral Paulistano.
A composição, que tem 140 minutos, conta histórias do Antigo e do Novo Testamento e é dividida em três partes: a espera pelo messias e o anúncio de sua chegada, seu sofrimento e as verdades da doutrina cristã. Por este motivo, a peça é tradicionalmente executada na época do Natal.
O Messias Cante Junto
No dia seguinte às apresentações, o Theatro Municipal convida o público a participar de um espetáculo especial: O Messias Cante Junto. “Esta é uma ideia que já existe na Grã-Bretanha, quando a plateia se coloca em pé e canta os trechos de coro da composição junto com os coralistas e a orquestra que está no palco,” diz Minczuk.
Para participar, o público poderá baixar o áudio em português no site do Theatro Municipal (www.theatromunicipal.org.br). Em 1º de dezembro, às 20h, haverá um ensaio com todos os interessados, no Theatro Municipal, e O Messias Cante Junto ocorre em 2 de dezembro, às 16h30.
Orquestra Sinfônica Municipal
Até o começo do século 20, as companhias líricas internacionais que se apresentavam no Theatro Municipal traziam da Europa seus instrumentistas e coros completos, mas a partir da década de 1920, uma orquestra profissional foi criada e passou a realizar apresentações esporádicas, tornando-se regular em 1939, sob o nome de Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal.
Uma década mais tarde, o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, nome que foi oficializado em lei de 28 de dezembro de 1949 e que vigora ainda hoje. A história da Sinfônica Municipal se confunde com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidu Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura de Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera Pedro Malazarte regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963 em São Paulo.
Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Léon Kaniefsky, Souza Lima, Eleazar de Carvalho, Armando Belardi e John Neschling.
Roberto Minczuk é o atual regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal, a OSM.
Coral Paulistano
Em 1936, por iniciativa de Mário de Andrade, foi criado o Coral Paulistano. O então diretor do Departamento Municipal de Cultura queria mostrar à elite paulistana a importância do movimento nacionalista que contagiava os compositores brasileiros da época e o grupo foi um dos muitos desdobramentos da Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 2013, o Coral foi fortalecido e revalorizado, com uma programação extensa de apresentações de música brasileira erudita em diferentes espaços da cidade, que renovou seu fôlego e fez com que retomasse suas atividades resgatando sua autenticidade.
Atualmente, o Coral Paulistano tem como regente titular a maestrina Naomi Munakata e como regente assistente a maestrina Maíra Ferreira. O grupo integra a Fundação Theatro Municipal de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura.
Serviço:
O Messias
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Coral Paulistano
O Messias | G. F. Häendel
Roberto Minczuk – regente
Lina Mendes – soprano
Luisa Francesconi – mezzo-soprano
Anibal Mancini – tenor
Michel de Souza – barítono
Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data: Sexta-feira, 30/11, 20h, e sábado, 1/12, 16h30.
Duração: aprox. 140 min.
Classificação indicativa: livre (recomendado para maiores de 7 anos)
Ingressos: R$ 40 / R$ 30 / R$ 12 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)
*Não será permitida a entrada após o início da apresentação
O Messias Cante Junto
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Coral Paulistano
O Messias (trechos) | G. F. Häendel
Roberto Minczuk – regente
Lina Mendes – soprano
Luisa Francesconi – mezzo-soprano
Anibal Mancini – tenor
Michel de Souza – barítono
Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data: Domingo, 2/12, 16h30. ** haverá um ensaio com os interessados em participar (cantar junto)
no sábado, 1/12, 20h, no Theatro Municipal de São Paulo
Duração: aprox. 60 min.
Classificação indicativa: livre (recomendado para maiores de 7 anos)
Ingressos: R$ 40 / R$ 30 / R$ 12 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)
*Não será permitida a entrada após o início da apresentação
Vendas na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo ou pelo site www.theatromunicipal.org.br
Horário da Bilheteria: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h e sábados e domingos, das 10h às 17h.
Nos espetáculos à noite, a bilheteria permanece aberta até o início do evento; em dias de espetáculos pela manhã, o espaço abre ao público duas horas antes do início da apresentação. Apenas venda e retirada de ingressos para os eventos do Theatro Municipal de São Paulo.
Theatro Municipal de São Paulo
O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano, Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo, tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.
Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.
Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.
Instituto Odeon
O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.