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23 de outubro de 2018

Meu Primeiro Municipal leva o público a uma viagem para a ‘Estação Villa-Lobos’ pela última vez no ano

Espetáculo passeia pela vida de um dos maiores compositores brasileiros de forma lúdica com texto de Jorge Emil e direção cênica de Cássio Scapin

 

Tu-hu, apelido de infância de Heitor Villa-Lobos, conta sua história no Meu Primeiro Municipal ‘Estação Villa-Lobos’, pela última vez no ano, no sábado 20 de outubro, às 12h, no Theatro Municipal. A apresentação, com duração de 60 minutos, começa já no saguão do Theatro.

“Este programa, criado nesta gestão, tem como objetivo formar público fazendo com que as crianças tomem gosto pela música erudita”, ressalta o secretário municipal de Cultura, André Sturm. Assim, a plateia é convidada a adentrar um universo novo, viajando por momentos da vida de um dos maiores ícones da música erudita brasileira de maneira leve e divertida. Entre os temas abordados de forma lúdica estão o momento em que Villa-Lobos ganha seu primeiro violoncelo aos 6 anos de idade até seu reconhecimento internacional, passando por suas explorações de sons em viagens  por todo o Brasil e sua contribuição para a Semana de Arte Moderna, com destaque para sua admiração pelo alemão Johann Sebastian Bach.

As palavras de Manuel Bandeira e Ferreira Gullar se aliam a canções folclóricas, cantigas de roda, temas sertanejos e cantos de macumba no decorrer da apresentação. Com texto de Jorge Emil, direção cênica de Cássio Scapin, direção musical de Gabriel Rhein-Schirato, o espetáculo é uma viagem guiada por música, poesia e descoberta.

“A apresentação é para que o público descubra quem foi Villa-Lobos, esse artista que se valeu de tantas referências da nossa cultura popular.”, conta Scapin. Gabriel Rhein-Schirato, diretor musical de ‘Estação Villa-Lobos’ diz que o recorte da obra ficou em torno de suas influências regionais, do artista nacionalista.  “Sempre de maneira lúdica, procuramos trazer músicas do Villa-Lobos e canções que ele pesquisou no folclore e colocou dentro da música erudita”, explica Rhein-Schirato.

“‘Estação Villa-Lobos’ está dentro do Meu Primeiro Municipal, série de apresentações que convida a todos, com ênfase em quem nunca esteve no Theatro, a assistir um espetáculo nesta joia da cultura paulistana. E, por isso, trata-se de um espetáculo acessível a crianças de todas as idades e à população que não costuma vir a concertos”, explica Rhein-Schirato. Scapin completa: “nossa ideia de ‘Primeiro Municipal’ é convidar as pessoas que nunca vieram ao Theatro a ocupar essa casa de espetáculos.”   

A estreia aconteceu em 14 de abril.

Meu Primeiro Municipal
Estação Villa-Lobos
Jorge Emil – Texto
Cássio Scapin – Direção Cênica
Gabriel Rhein-Schirato – Direção Musical
Chris Aizner  – Cenografia
Elena Toscano – Figurino
Keila Bueno – Preparação Corporal
André Grynwask  – Videografismo e Videomapping
Alex Silva – Desenho de Luz
Emi Sato e Beto França – Visagismo
Ópera Studio do Theatro Municipal de São Paulo

Local: Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Data:  Sábado, 20/10, 12h.
Duração: aprox. 60 min.
Classificação indicativa: livre (recomendado para maiores de 7 anos)
Ingressos: R$20 / R$15 / R$ 10 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes)

Theatro Municipal de São Paulo – Sala de espetáculos
Praça Ramos de Azevedo, s/nº – São Paulo, SP
Telefone: 3053-2090

 

Theatro Municipal de São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano , Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança  do Theatro Municipal de São Paulo, e tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.

Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.

Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.

Instituto Odeon

O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais. A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.