Notícias
16 de outubro de 2018

Coral Paulistano canta sucessos da Música Popular Brasileira em concerto que homenageia arranjadores brasileiros

Programa traz Carinhoso, de Pixinguinha, Chovendo na Roseira, de Tom Jobim, e Isaura, de Herivelto Martins, entre outros no dia 16 de outubro

 

O Coral Paulistano, sob a regência da maestrina Naomi Munakata, realiza concerto em homenagem a grandes arranjadores brasileiros. A apresentação acontece no dia 16 de outubro na Sala do Conservatório, na Praça das Artes, às 20h.

No programa, arranjos para coro de grandes sucessos da Música Popular Brasileira, como Alguém Cantando, de Caetano Veloso; Chovendo na Roseira, de Tom Jobim, e Isaura, de Herivelto Martins.

O grupo executará o arranjo de Samuel Kerr para a música Carinhoso, de Pixinguinha. Kerr já dirigiu o Coral Paulistano e se destacou por introduzir a MPB nos repertórios para Coral.

Já com os arranjos de Damiano Cozzella, o Coral Paulistano apresenta Minha Namorada, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, e o Orvalho Vem Caindo, de Noel Rosa e Kid Pepe. Cozzella chegou a produzir cerca de 300 arranjos para corais, incluindo sambas, choros, marchinhas carnavalescas, canções da Bossa Nova e MPB, entre outras.

De Antônio José Waghabi Filho, conhecido como Magro, os cantores apresentam os arranjos vocais para Lamento, de Pixinguinha e Vinicius de Moraes. Waghabi também já fez orquestrações para discos de Chico Buarque e Toquinho.

O grupo executa também arranjos de Pedro Veneziani, Hiran Monteiro, Marcos Leite, Roberto Rodrigues, Vicente Ribeiro e Rogério Duprat para músicas de Chico Buarque, Paulo Vanzolini, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Nelson Ayres e Herivelto Martins.

Os ingressos para esse concerto custam R$ 20 e estão à venda na bilheteria do Theatro Municipal e no site eventim.com.br.

 

Serviço:

Grandes Arranjadores Brasileiros para Coro

Coral Paulistano
Naomi Munakata – regente

Bom Dia | Nana Caymmi e Gilberto Gil
Pedro Veneziani – arranjo

Fantasia | Chico Buarque
Pedro Veneziani – arranjo

Carinhoso | Pixinguinha e João de Barro
Samuel Kerr – arranjo

Minha Namorada | Carlos Lyra e Vinicius de Moraes
Damiano Cozzella – arranjo

O Orvalho Vem Caindo | Noel Rosa e Kid Pepe
Damiano Cozzella – arranjo

Chovendo na Roseira | Tom Jobim
Hiran Monteiro – arranjo

Lamento | Pixinguinha e Vinicius de Moraes
Magro Waghabi – arranjo

Rosa | Pixinguinha
Marcos Leite – arranjo

Volta por cima | Paulo Vanzolini
Roberto Rodrigues – arranjo

Parabolicamará | Gilberto Gil
Marcos Leite – arranjo

Alguém Cantando | Caetano Veloso
Marcos Leite – arranjo

Mantiqueira | Nelson Ayres
Vicente Ribeiro – arranjo

Isaura | Herivelto Martins
Rogério Duprat – arranjo

 

Local: Sala do Conservatório – Praça das Artes
Data: Quinta-feira, 16/10, 20h.
Duração: Aprox. 60 min.
Classificação indicativa: Livre (indicado para maiores de 7 anos)
Ingressos: R$ 20 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes).

*Não será permitida a entrada após o início da apresentação

 

Coral Paulistano

Com a proposta de levar a música brasileira ao Theatro Municipal de São Paulo, em 1936, por iniciativa de Mário de Andrade, foi criado o Coral Paulistano. O então diretor do Departamento Municipal de Cultura queria mostrar à elite paulistana a importância do movimento nacionalista que contagiava os compositores brasileiros da época e que era até então desconhecida.

Marco da história da música em São Paulo, o grupo foi um dos muitos desdobramentos do movimento modernista da Semana de Arte Moderna de 1922. Em 2013, o Coral foi novamente fortalecido e revalorizado. Com uma programação extensa de apresentações de música brasileira erudita em diferentes espaços da cidade, renovou seu fôlego e retomou suas atividades resgatando sua autenticidade.

Atualmente o Coral Paulistano tem como regente titular a maestrina Naomi Munakata, e a maestrina Maíra Ferreira como regente assistente. O grupo integra a Fundação Theatro Municipal de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.

Naomi Munakata

Naomi Munakata iniciou os estudos musicais ao piano aos 4 anos e começou a cantar aos 7, no coral regido por seu pai, Motoi Munakata. Formou-se em Composição e Regência em 1978, pela Faculdade de Música do Instituto Musical de São Paulo, na classe de Roberto Schnorrenberg. A vocação para a regência começou a ser trabalhada em 1973. Anos depois, essa opção lhe valeria o prêmio de Melhor Regente Coral, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. Estudou ainda regência, análise e contraponto com Hans-Joachim Koellreutter e viajou à Suécia para estudar com o maestro Eric Ericson. Aperfeiçoou-se em regência na Universidade de Tóquio. Foi regente do Coral Sinfônico do Estado de SP de 1995 a 2000 (ULM) e do Coro da Osesp de 2001 a 2015. Atualmente é a regente titular do Coral Paulistano.

Theatro Municipal de São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo faz parte da Secretaria Municipal de Cultura. Em 27 de maio de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo foi transformado de departamento da Secretaria Municipal de Cultura em Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano, Orquestra Experimental de Repertório, Escola Música do Theatro Municipal de São Paulo e pela Escola de Dança do Theatro Municipal de São Paulo, tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.

Inaugurado em 12 de setembro de 1911, o edifício inspirado na Ópera Garnier, em Paris, tem a assinatura do arquiteto Ramos de Azevedo e projeto interno dos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi. Além de receber grandes nomes mundiais da música e da dança como Enrico Caruso, Maria Callas, Francisco Mignoni, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Nijinsky, Nureyev e Baryshnikov; o Theatro também foi cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de Arte Moderna.

Nos quase 107 anos do Theatro Municipal, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações do prédio: a primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, e para celebrar o centenário, a terceira reforma, mais complexa que as anteriores, restaurou o edifício e modernizou o palco.

Instituto Odeon

O Instituto Odeon é o gestor do Theatro Municipal de São Paulo. Com mais de 20 anos de atuação na área da cultura, o Instituto se destaca pela gestão do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro, além de consultorias ao Governo do Pernambuco e Prefeitura de Porto Alegre, produção de espetáculos de teatro e idealização e gestão de diversos projetos socioculturais.

A instituição assumiu em 1º de setembro a gestão do corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano Mário de Andrade e Orquestra Experimental de Repertório e dos espaços Theatro Municipal, Central Técnica do Theatro Municipal e Praça das Artes.