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02 de junho de 2017

Balé da Cidade de São Paulo une dança e moda em coreografia provocadora

Após sucesso de Risco e Winterreise, novo diretor artístico da companhia, Ismael Ivo, se junta ao estilista João Pimenta, para transpor as inquietudes atuais

 A dança e a moda juntas nunca foram tão atuais. Em seu terceiro trabalho à frente do Balé da Cidade de São Paulo, Ismael Ivo, reapresenta a coreografia Paraíso Perdido, do grego Andonis Foniadakis, com figurinos do estilista lineup da São Paulo Fashion Week, João Pimenta. As apresentações acontecem de 16 a 25 de junho, com exceção do dia 19, sendo sexta e sábado às 20h, nos domingos, às 17h, e terça e quinta às 16h. Ingressos variam de R$ 10 a R$ 80 (meia-entrada para aposentados, maiores de 60 anos, professores da rede pública e estudantes).

A coreografia tira o espectador da zona de conforto ao lidar com temas candentes: crise ética, dilemas sociais, desonestidade. A dança propõe questionamentos: como enfrentaremos as desesperanças cotidianas e superaremos os nossos desafios? Bailarinos mascarados interpretarão figuras animalescas na busca incessante de um paraíso inalcançável.

 

Surpresa para a cidade

Paralelamente, bailarinos da companhia farão intervenções artísticas surpresa no dia 09 de junho em quatro pontos da cidade: Avenida Paulista (14h00); Largo 13 (16h00); Vale do Anhangabaú (11h00) e Viaduto do Chá (12h00). Com máscaras, eles apresentarão trechos da coreografia confrontando o público com as inquietudes atuais.

 

Figurino

O figurino é um dos destaques da remontagem de Paraíso Perdido. Mais de 100 figurinos são utilizados na produção. Com plumas e muito brilho, os figurinos ressaltam a pesquisa artística de João Pimenta, um dos grandes nomes da moda brasileira e estilista lineup do SPFW: “O processo de pesquisa de Paraíso Perdido foi grande fonte de inspiração para meus trabalhos atuais, com esta remontagem revejo minha história e proponho novos olhares da minha própria arte” ressalta João.

“Resgatar a coreografia Paraíso Perdido e o trabalho de João Pimenta é celebrar a moda nacional e todos os grandes nomes que fizeram e fazem esta arte no país. Celebramos todos os modelos, editores, estilistas, artesãos e todos que levam esta arte além fronteiras”. Destaca Ismael Ivo.

 

Cacti

Além de Paraíso Perdido, mais um grande sucesso do repertório da companhia retorna ao palco do Municipal: Cacti, do jovem e premiado coreógrafo sueco Alexander Ekman. Durante 30 minutos, a peça trata, com ironia, questões caras ao artista: sua relação com a crítica e as emoções do palco. Ekman faz Cacti se mover em direções inesperadas e eleva os recursos cênicos ao limite. É o caso das 16 plataformas quadradas utilizadas na coreografia que no início servem como espaço para o movimento, para em seguida serem instrumentos do próprio corpo e, finalmente, cenário.

 

Preço dos ingressos mais acessível

Visando ampliar ainda mais o acesso, o Theatro Municipal de São Paulo apresenta os novos preços para a 2º temporada do Balé da Cidade:

 

SESSÕES GERAIS:

Setor 1 – R$ 80,00 / R$ 40,00 (meia)

Setor 2 – R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)

Setor 3 – R$ 10,00 / R$ 5,00 (meia)

 

SESSÃO VESPERTINA COM DESCONTO: TERÇA (dia 20) E QUINTA(dia 22) ÀS 16H

Setor 1 – R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)

Setor 2 – R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)

Setor 3 – R$ 30,00 / R$ 15,00 (meia)

 

TEXTOS DE APOIO:

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 07 de Fevereiro de 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal. Em 1974 sob a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea que mantém até hoje. A partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem e mostrar ao público um elenco afinado.

Em 25 de Setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. A bem sucedida carreira internacional da companhia teve início com sua participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então suas turnês europeias têm sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros onde se apresenta consagrando-a no cenário mundial da dança.

A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão técnico de seu elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas.

 

Serviço:

 

Theatro Municipal de São Paulo

Balé da Cidade de São Paulo

Ismael Ivo, diretor artístico

 

CACTI

 

Alexander Ekman, coreografia e figurinos:

Alexander Ekman e Tom Visser, cenário

Tom Visser, desenho de luz

SpenserTheberge, textos

Nina Botkay, remontagem

Kenia Genaro, Roberta Botta e Suzana Mafra, assistentes de coreografia
Música:

JOSEPH HAYDN

Sonata “As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz

Allegro do Quateto de Cordas nº 6 em Lá Maior – Op. 9

LUDWIG VAN BEETHOVEN

Andante con moto quasiallegretto do Quarteto de

Cordas nº 9 em Dó –  Opus 59

FRANZ SCHUBERT

Presto do Quarteto de Cordas “A Morte e a Donzela”, arranjo para

orquestra de Andy Stein e para quarteto de cordas de GUSTAV

MAHLER

 

PARAÍSO PERDIDO

AndonisFoniadakis, coreografia

JulienTarride, música e partitura original

Carolina Franco, Fernando Machado e Roberta Botta, assistentes de coreografia

Guilherme Bonfanti, design de luz

AndonisFoniadakis e JulienTarride, concepção cenográfica e vídeo

João Pimenta, figurinos

Igor Alexandre Martins, máscaras