Grupos internos

Orquestra Sinfônica Jovem Municipal
A Orquestra Sinfônica Jovem Municipal foi criada em 3 de abril de 1968 pelo Decreto nº 7.429/68, graças à iniciativa política do Prefeito de São Paulo José Vicente Faria Lima e do Maestro Olivier Toni, seu primeiro regente.  Nasceu com o objetivo de abrir novas perspectivas de atuação musical para jovens instrumentistas e promover o aprimoramento artístico daqueles que seriam os futuros integrantes da Orquestra Sinfônica Municipal. Em 1990, a orquestra sofreu uma reformulação que resgatou sua função eminentemente pedagógica. Além da prática orquestral, ela tem possibilitado aos alunos e professores da Escola a atuarem no conjunto orquestral como solistas. Alguns compositores já escreveram obras exclusivamente para o grupo, trazendo aos seus integrantes uma posição privilegiada no cenário musical atual. Em 2012 a Maestrina Erica Hindrikson passou a ser sua nova regente. Desde então, a Orquestra tem desenvolvido com os alunos da Escola um repertório orquestral brasileiro e tradicional, que vai desde o período barroco até o contemporâneo.

Érica Hindrikson – regente
Graduada em Composição e Regência pela UNESP, estudou com os maestros Eleazar de Carvalho, Roberto Duarte, Naomi Munakata, Maria Benzecry, entre outros. Foi bolsita da OEA no Curso Interamericano para jovens regentes de orquestra na Venezuela. Em 1995 venceu o concurso para regente assistente da Orquestra Experimental de Repertório, permanecendo nesse cargo até junho de 2000. Em 1997 venceu o 1º Concurso para Regentes da Orquestra Sinfônica do Chile. Foi regente assistente da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e maestrina assistente do Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo. De 2005 a 2008 foi maestrina da Camerata Callis, grupo criado com o objetivo de divulgar a música erudita nas escolas de São Paulo. Foi professora de percepção musical no Centro de Estudos Musicas Tom Jobim. Regeu diversas orquestras nacionais e latino-americanas, dentre elas a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Orquestra Jovem Eleazar de Carvalho, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra de Câmara Guayreña (Paraguai), Orquestra Sinfônica de lós Llanos Occidentales (Venezuela), Orquestra Sinfônica de Lara (Venezuela), Orquestra Sinfônica do Chile, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e o coro e orquestra da Camerata Antiqua de Curitiba.

Orquestra Sinfônica Infantojuvenil de Escola Municipal de Música
A Orquestra Sinfônica Infantojuvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo foi fundada em 2002, tendo como primeira regente a professora Gretchen Miller. O grupo foi criado com o objetivo de proporcionar aos alunos de 10 a 18 anos a primeira experiência musical de conjunto sinfônico. Atualmente tem como regente o maestro Daniel Cornejo.

Daniel Cornejo – regente
Bacharel em Clarinete pela UNESP e pós-graduado em Gestão Cultural pelo SENAC-SP, integrou as principais orquestras paulistanas. É também diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica Infantojuvenil de São Paulo. Participou de diversas produções como músico, diretor musical, regente e produtor. Foi responsável pelos musicais “Histórias que o vento contou…” (2010/11), patrocinado pelos Correios, Atech e ProAC, “Pedro e o Lobo – Uma Versão Brasileira” (2012/13), patrocinado pela CPFL (Proac ICMS) e Caixa Cultural, e “João e Maria” (2014) patrocinado pela Ambev (Proac ICMS).

Banda Sinfônica da Escola Municipal de Música de São Paulo
Criada em 2015, a Banda Sinfônica da Escola Municipal de Música de São Paulo nasceu com o intuito de disponibilizar aos alunos da área as experiências indispensáveis advindas da prática de conjunto. Todo um rico e importante repertório está ao alcance dos estudantes de sopros e de percussão, dotando-os de uma paleta variada de vivências específicas da performance em um grupo desta natureza.

Dario Sotelo – regente
Regente Titular da Orquestra de Sopros Brasileira do Conservatório de Tatuí e da recém-criada Banda Sinfônica da Escola Municipal de Música de São Paulo, presidente eleito da WASBE (World Association for Symphonic Bands and Ensembles), é formado em piano, violino e viola, e também Mestre em Regência Orquestral pela “City University” em Londres.

Participou como professor, conferencista, maestro convidado e jurado em diversos festivais e concursos de música em âmbito nacional e internacional: Festival de Wattwill (Suiça), Universidade da Georgia, associações musicais no Kentucky e Minnesota, Festival de Sopros da Universidade da Califórnia, Brisbane (Austrália), Colômbia, Irlanda, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Hungria, dentre muitos outros eventos musicais ao redor do mundo. Atuou em conjuntos de música de câmara e como violinista na Orquestra Sinfônica de Tatuí na década de 1980, foi Concertino da Orquestra de Cordas Corelli entre 1994 e 1995, assim como diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica Paulista. Esteve à frente de 140 estreias de obras desde 1986, sendo 70 delas de compositores brasileiros.

Coro Adulto da Escola Municipal de Música de São Paulo
A prática coral enriquece a cultura musical dos alunos, e por meio dela conhecem repertório de diversos estilos e épocas. Ao partir dessa premissa, o Coro Adulto da Escola Municipal de Música tem como objetivo, além do enriquecimento cultural, proporcionar prática de conjunto aos alunos de canto e também de instrumento, desenvolvendo a escuta de conjunto. Além disso, são igualmente trabalhadas questões como percepção musical, afinação e expressão vocal em grupo, aprimoramento de técnica vocal e solfejo musical. Atualmente, o Coro Adulto da Escola Municipal de Música de São Paulo é dirigido por Maíra Ferreira.

Maíra Ferreira – regente
É formada em regência e piano pela UNICAMP e pós-graduada pela Universidade Butler em Indianápolis nos Estados Unidos, onde realizou o mestrado em regência, com ênfase em coros infantis e jovens. Estudou com os maestros Henry Leck e Eric Stark. De 2013 a 2015 foi regente assistente da Butler University Choir, pianista correpetidora do Butler Chorale e atuou também no Indianapolis Children’s Choir. É regente titular do Coral da Gente do instituto Baccarelli e regente do Coro Adulto da Escola Municipal de Música de São Paulo.

Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo
O Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo foi criado durante a gestão de Marisa Fonterrada, coordenadora artística da Escola Municipal de Música de 1977 a 1986, e teve inicialmente como regentes a maestrina Naomi Munakata e assistência do Prof. Dante Cavalheiro. Findada a gestão de Marisa Fonterrada, o Coro Infantojuvenil foi desativado, tendo sido retomado somente na gestão de Henrique Autran Dourado (1989-1997), então sob a regência de Mara Campos. O grupo foi assumido pela maestrina Regina Kinjo em 2011, que o dirige até os dias atuais. Atividade obrigatória para os alunos da Escola Municipal de Música com até 14 anos de idade, a participação no Coro Infantojuvenil objetiva o desenvolvimento de repertório coral adequado à referida faixa etária, além da prática de solfejo e de exercícios técnicos vocais e respiratórios. O Coro Infantojuvenil tem obtido destaque nas temporadas musicais da cidade de São Paulo, como, por exemplo, em sua participação na ópera “I Pagliacci”, título integrante da temporada lírica de 2014 do Theatro Municipal de São Paulo, e no musical “Os Saltimbancos”, apresentado junto à Banda Sinfônica do Estado de São Paulo.

Regina Kinjo – regente
É regente do Coral Infantojuvenil na Escola Municipal de Música de São Paulo, do Madrigal “Sempre en Canto” e Coral do Colégio Oshiman. Já trabalhou em diversos projetos e instituições como: Projeto Guri, Emesp Tom Jobim, Meninos do Morumbi, Instituto Baccarelli e Coral Vozes da Infância em João Pessoa na Paraíba. Com experiência na área musical desde 1990, ministrou aulas no Festival de Inverno de Campos do Jordão, Curitiba, Festival de Artes de Itu, Bragança Paulista, Poços de Caldas e Lages, além de Workshops diversos.

Resultado de sua intensa atividade, apresentou-se com seus grupos corais em eventos como Prêmio Itaú UNICEF no Credicard Hall, Natal na Praça Júlio Prestes, Projeto Guri e Toquinho na Sala São Paulo, Natal da ULM com Lobão – Memorial da América Latina e SESC, Projeto Guri – Fortuna e Monges Beneditinos e Aprendiz de Maestro, com o Maestro João Maurício Galindo e os atores Cássio Scapin e Andréa Bassit. Realizou concertos com Orquestras e Bandas Sinfônicas, a convite dos Maestros Roberto Sion, Mônica Giardini e Abel Rocha. Dirigiu o coro da ópera I Pagliacci, realizado no Centro de Cultura Judaica, a convite do Diretor Iacov Hillel.

Grupo de Percussão da Escola Municipal de Música de São Paulo
Elizabeth Del Grande – direção musical

O Grupo de Percussão da Escola Municipal de Música de São Paulo foi fundado em 1969 pelo professor Ernesto de Lucca, criador do movimento percussivo que tomou conta do estado de São Paulo após os anos 70 e quem fez as primeiras audições de obras de grande importância para o repertório de música contemporânea para percussão, tais como os “3 Estudos para Percussão”, de Osvaldo Lacerda e “O Poço e o Pêndulo”, de Mario Ficarelli.

O grupo tem como objetivo desenvolver a prática da música de câmara para percussão. Com isso, os alunos podem não somente aperfeiçoar a prática de seu instrumento em conjunto, mas também conhecer o repertório composto para essa formação.

Pelo Grupo de Percussão passaram nomes importantes do cenário musical brasileiro, tais como Elizabeth Del Grande, Carlos Tarcha, Ricardo Bologna, Joaquim Abreu, Eliana Sulpício, Ari Colares, dentre muitos outros. Atualmente é dirigido por Elizabeth Del Grande.

Camerata de Violões da Escola Municipal de Música de São Paulo
Paulo Porto Alegre – direção musical

A Camerata de Violões da Escola Municipal de Música de São Paulo foi criada em 2015 com o objetivo de oferecer aos alunos de violão a possibilidade da prática de conjunto, introduzi-los a um repertório artística e pedagogicamente rico, e iniciá-los ao universo de experiências específicas da performance em grupo. Vale ressaltar que os professores de violão da escola têm se envolvido diretamente no projeto. Além de participarem da montagem da Camerata, estimulando seus alunos a integrarem o conjunto, possuem uma atuação articulada entre a execução e a composição.

Camerata de Violoncelos da Escola Municipal de Música de São Paulo
Ricardo Fukuda – direção musical

A Camerata de Violoncelos da Escola Municipal de Música de São Paulo foi criada em 2015 para fomentar e desenvolver a prática de conjunto como mais uma das ferramentas de complementação para a formação estética e musical dos alunos da Escola Municipal de Música. A partir da criação coletiva, visa desenvolver o senso camerístico e social dos alunos de violoncelo, com a orientação dos professores da Escola.

Consorte de Flauta Doce da Escola Municipal de Música de São Paulo
Helcio Müller – direção musical

O Consorte de Flautas Doces da Escola Municipal de Música de São Paulo foi criado com o objetivo de proporcionar aos alunos uma vivência da prática de conjunto desse instrumento entre si e com outras formações instrumentais, utilizando um repertório amplo e eclético que abrange desde o Renascimento até peças brasileiras e populares. O flautista também tem contato com os outros instrumentos da família das flautas doces, como, por exemplo, as flautas sopranino, tenor, baixo e contrabaixo e até alguns instrumentos renascentistas, como um quarteto de krumhorns.

Grupo de Saxofone da Escola Municipal de Música de São Paulo
Mauricio de Souza – direção musical

Surgido em 2015, é formado por duetos, trios, quartetos e quintetos que visam trabalhar conceitos rítmicos, melódicos e harmônicos através de práticas em grupo, proporcionando ao aluno a experiência de tocar e se posicionar musicalmente em distintos conjuntos. As práticas  são realizadas a partir de peças do repertório da música clássica adaptadas para grupos de saxofone, e também peças compostas para essas formações nos mais variados estilos musicais.