Programação, temporada 2024

Balé da Cidade apresenta Sixty Eight em Axys Atlas e Variação

Theatro Municipal

19/10/2023 • 20h20/10/2023 • 20h21/10/2023 • 17h22/10/2023 • 17h24/10/2023 • 20h25/10/2023 • 20h27/10/2023 • 20h

[ Theatro Municipal – Sala de Espetáculos ]

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
Alejandro Ahmed, direção artística

SIXTY EIGHT EM AXYS ATLAS (30’)
Alejandro Ahmed, concepção e coreografia
O Grivo, trilha sonora em diálogo com a peça Sixty Eight em Axys Atlas, de John Cage, composta em 1992 para orquestra.
Aline Blasius, assistência para design de movimento, criação e ensaio
Karin Serafin, figurino e objetos
Juliana Laurindo, assistência de figurino e objetos
Alejandro Ahmed e Jonas Soares, cenário
Mirella Brandi, desenho de luz
Diego de Los Campos, metrônomo de luz “Tempo-Silêncio”
Roberta Botta e Carolina Franco, ensaiadoras
Grupo Cena 11, Nelson Pimenta, Jurerê Sports Center e Andrea Druck, agradecimentos
Elenco: Ana Beatriz Nunes, Antonio Carvalho Jr., Ariany Dâmaso, Bruno Rodrigues, Camila Ribeiro, Carolina Martinelli, Fabiana Ikehara, Fernanda Bueno, Isabela Maylart, Jéssica Fadul, Leonardo Muniz, Luiz Crepaldi, Manuel Gomes, Marcel Anselmé, Marcio Filho, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Victoria Oggiam e Yasser Díaz

A dança como sintoma de todo movimento vivo germinando mudanças. A dança como segredo comutado no tempo. Ouvir, cultivando a prática de coreografar, e percorrer ao mesmo tempo, um labirinto. E John Cage falando de anarquismo tecnológico num teatro no Rio de Janeiro em 1969. O algoritmo e a autonomia. Mais sobre revelação do que sobre fazer algo. Nada amparado na estabilidade da superfície. A autoria como causalidade espalhada. A indeterminação para permeabilizar o desejo à vida. A forma. Há formas. As formas entre o silêncio, que é ruído, e o som que por si só é tempo e espaço. O agora a todo momento. Sem volta. Ouvir como mergulhar na duração do tempo. Permitir estar onde parecemos intuir que nada existe. Ser abraçado por uma montanha de som e luz em movimento. Hackear o mundo de samples que insistem em determinar que somos apenas um. Mastigar o zero. Mover duas vértebras para lamber a gravidade. Dançar. Um uníssono indeterminado. Ouvir de novo. Sixty-Eight em Axys-Atlas. Corpo é realidade. – Alejandro Ahmed.

Trilha sonora de Grivo, em diálogo com a peça Sixty Eight em Axys Atlas, de John Cage, composta em 1992 para orquestra. Recriação, por meios eletrônicos, dos processos de indeterminação desta obra do compositor norte americano que interferem na posição dos sons ao longo dos 30 minutos; e ainda, na duração desses mesmos sons e dos silêncios. Alguns softwares em série criam uma espécie de mecanismo vivo (indeterminado e inexato) que lida com as chances e possibilidades de que estes ou aqueles sons aconteçam / de quando eles acontecem / de que os silêncios ocorram aqui ou ali.
Criação dos sons acústicos e eletrônicos de um conjunto orquestral de 68 vozes com variações de timbre, textura, intensidade, duração, entre outros parâmetros; respeitando-se as alturas originais da partitura. Recriação do “Uníssono de Diferenças” proposto por Cage. Em função de sua estrutura formal, cada execução da peça é ao mesmo tempo uma repetição, e um acontecimento único. Irrepetível. Nelson Pimenta Soares e Marcos Moreira Marcos constituem a Grivo.

VARIAÇÃO (30′)
Davi Pontes, coreografia e concepção
Iara Izidoro, assistência
Podeserdesligado, trilha sonora
Julliana Araújo, designer de moda
Alanis Machado, assistente de moda
Mirella Brandi, desenho de luz

Elenco: Alyne Mach, Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Camila Ribeiro, Carolina Martinelli, Cleber Fantinatti, Erika Ishimaru, Fabiana Ikehara, Fabio Pinheiro, Fernanda Bueno, Grécia Catarina, Harrison Gavlar, Isabela Maylart, Jéssica Fadul, , Leonardo Hoehne Polato, Leonardo Muniz, Leonardo Silveira, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira, Manuel Gomes, Marcel Anselmé, Marcio Filho, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Rebeca Ferreira, Renata Bardazzi, Victor Hugo Vila Nova, Victoria Oggiam e Yasser Díaz

Variação é uma peça que explora as capacidades radicais da ação de fazer uma pose. A obra conta com 31 bailarinos que se revezam em uma plataforma, executando imagens de seus arquivos pessoais que se repetem e se combinam para desafiar formas de viajar no tempo sem depender da linearidade, resultando numa coreografia que ameaça leituras hegemônicas sobre a história.

Davi Pontes é artista, coreógrafo e pesquisador. Graduou-se em Artes pela Universidade Federal Fluminense e é Mestre em Artes pela mesma instituição. Foi premiado no ImPulsTanz – Young Choreographers’ Award 2022 e no Artlink Award – 100 artists from around the world, 2022. Atualmente é um dos artistas da 35ª Bienal de São Paulo. 

Quadrado rosa com traço de tinta branco. Na parte inferior esta escrito “Programa de Sala”, “Clique Aqui”. Direciona para o arquivo digital do programa de sala.

Quadrado rosa com traço de tinta branco. Na parte inferior esta escrito “Programa de Sala”, “Clique Aqui”. Direciona para o arquivo digital do programa de sala.

Duração aproximada 80 minutos, com intervalo.
Classificação indicativa Não recomendado para menores de 18 anos, contém cenas de nudez.
Ingressos de R$ 12,00 a R$ 84,00 (inteira)

Informativo atenção

Aviso: O espetáculo Sixty Eight em Axys Atlas contém sequência com flashes de luzes que podem causar incômodo em espectadores fotossensíveis.

Antes de participar deste espetáculo, conheça os protocolos recomendados e consulte a classificação indicativa disponível no Manual do Espectador (acesse aqui).

Programação sujeita a alteração.