Programação, temporada 2024

11º Música Estranha Festival

Theatro Municipal

30/11/2024 • 18h, 19h e 20h15

[ Theatro Municipal – Cúpula ]

O Música Estranha (ME) é um festival que acolhe os novos rumos da produção musical contemporânea, promovendo o diálogo com campos artísticos diversos, e tem como base de sua curadoria o conceito de pós-gênero. O festival reúne artistas que trafegam entre a música experimental, a música clássica contemporânea, a música eletrônica, a arte sonora, as artes visuais, o audiovisual, a performance (e suas intersecções), por meio de apresentações ao vivo, intervenções em espaço público, residências artísticas, oficinas, palestras, comissionamentos de obras e convocatórias. Desde 2013, o ME busca divulgar e fortalecer a cena brasileira de música de invenção, através da promoção e do intercâmbio entre cenas regionais, nacionais e internacionais.

 

30 sábado 18h
M.i.p.V. Laura L _ Músicas intermináveis para viagem (45’)

O M.i.p.V é uma mistura de música instrumental, trip rock e minimal, com influências de pós-rock, ambient, krautrock, música psicodélica, drone e experimental, apresentando em um formato ‘guitarra+bateria’ único, que resulta em temas mântricos e paisagens sonoras.
Teve sua estreia em 2004 em Porto Alegre /RS, e seguiu bastante ativo no Brasil até 2009. Com base na Alemanha desde 2010, passou a atuar também no cenário europeu, mantendo as atividades e participações em festivais no Brasil e América Latina.
Completando agora 20 anos com o lançamento do single “In Tarset” antecipando a chegada do 4o álbum, o M.i.p.V faz sua única apresentação em São Paulo em 2024 no Festival Música Estranha, em um set audiovisual especial com Laura.aLL acompanhada de Pitchu Ferraz na bateria e Mirella Brandi na luz e projeções.
Laura.ALL (Laura Leiner) é guitarrista, compositora experimental e curadora, baseada desde 2009 em Berlim, onde tem recebido apoio de instituições como Musikfonds, Senatsverwaltung für Kultur und Europa (Departamento para Cultura e Europa), Europe Union e Goethe Institut. Artista e pesquisadora com formação multidisciplinar abrangendo música, artes cênicas, arte sonora, vídeo e comunicação social, seu trabalho vai desde arte experimental até música ambiente, incluindo rock psicodélico, noise e minimal, além de estudos nas áreas de deep listening, field recordings e música eletroacústica – esta última com estudos aprofundados junto à compositora pioneira Beatriz Ferreyra.
Pitchu Ferraz começou a mover suas baquetas aos 15 anos. Estudou bateria e percussão com Dinho Gonçalves, formando-se no Conservatório Souza Lima, além de ter tido aulas particulares com Liliam Carmona e Tuto Ferraz. Divide seus trabalhos em diferentes palcos e diferentes estilos, tendo se dedicado a bandas e projetos da cena independente, tais como AJNA, Smack (Edgar Scandurra), Paulo Miklos (Titãs), Wander Wildner, Nervosa, As Mercenárias, Dominatrix, além de também lecionar bateria.
Mirella Brandi é designer de luz conhecida por sua capacidade de subverter o uso convencional de equipamentos de luz e criar experiências singulares para o público através de narrativas visuais. Com uma carreira que abrange vários campos, incluindo dança contemporânea e ópera, tem colaborado com inúmeras companhias de dança e artistas independentes, e teve sua pesquisa reconhecida com vários prêmios.

Duração aproximada 45 minutos 

 

30 sábado 19h

Rafaele Andrade – Trópicos – performance musical (60’)

“Trópicos” é uma performance na qual Rafaele Andrade combina o instrumento musical, Knurl, com canções escritas em quatro idiomas diferentes (português, espanhol, inglês e holandês). Por meio dessa narrativa e performance, compartilha reflexões com o público sobre nosso mundo globalizado atual e seus relacionamentos virtuais, destacando o impacto positivo de tecnologias próprias em países emergentes de regiões tropicais.
Rafaele Andrade é uma musicista de Curitiba, Brasil, que combina abordagens interdisciplinares em sua música. Ela usa tecnologias que cria para abordar questões sociais e ambientais.
Movida por uma paixão única entre composição e performance musical, ela criou seu próprio instrumento de cordas chamado Knurl, tocando suas produções em palcos na América Latina e na Europa.
Com o Knurl, Rafaele mistura música experimental, clássica e brasileira em suas produções de teatro, audiovisual, como música para filme e instalações, e performances musicais, com novas estratégias de engajamento e interatividade com o público.
Suas performances internacionais destacam a interdisciplinaridade entre composição e performance, trazendo uma abordagem inovadora para a música contemporânea.

Duração aproximada 60 minutos 

 

30 sábado 20h15

 MxM – VORTEX (55’)

Composto pela artista de luz Mirella Brandi e pelo músico e engenheiro de som Muep Etmo, destaca-se por sua abordagem inovadora na integração de som e luz em performances imersivas. Desde sua formação em 2006, a dupla tem se consolidado na cena artística contemporânea, apresentando trabalhos que rompem as fronteiras tradicionais entre música, performance e artes visuais. Suas apresentações, muitas vezes realizadas em festivais internacionais, são conhecidas por criar atmosferas imersivas e sensoriais, onde a narrativa entre luz e música desempenha um papel central.
O MXM Duo ganhou reconhecimento com a série Piano & Light, que explora novas formas de interação entre sons contemporâneos e ambientes visuais. Em suas performances, o público é envolvido em experiências multissensoriais que dialogam com diferentes linguagens artísticas, como as artes visuais imersivas, o cinema expandido e a música experimental contemporânea. Ao longo dos anos, Mirella e Muep têm expandido os limites de suas criações, posicionando-se como uma referência internacional na fusão entre música e novas tecnologias visuais.
Duração aproximada 55 minutos 

*Atenção: MxM – VORTEX  não é indicado para pessoas fotossensíveis.

 

Música Estranha Festival
Capacidade 120 lugares
Classificação indicativa livre para todos os públicos
Todas as apresentações tem entrada gratuita, por ordem de chegada até atingir a capacidade

Programa sujeito a alteração