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13 de May de 2019

Theatro Municipal de São Paulo tem concerto dedicado ao Requiem de Lloyd Webber

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo | Foto: Gsé Silva

Sob regência de Roberto Minczuk, os músicos interpretam Missa de Requiem, de Lloyd Webber, autor de sucessos como O Fantasma da Ópera e Sunset Boulevard. As apresentações acontecem nos dias 24 e 25 no palco do Theatro.

A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, o Coro Lírico Municipal e o Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música sobem ao palco do Theatro Municipal na sexta-feira (24), às 20h, e no sábado (25), às 17h, para interpretar a Missa de Requiem, de Lloyd Webber. Além da OSM e dos coros, estarão presentes as solistas Marly Montoni e Mariana Neves (sopranos) e o solista Rubens Medina (tenor). Na regência está o maestro Roberto Minczuk. Os ingressos variam de R$12 a R$40.

 

Autor de sucessos como O Fantasma da Ópera, Sunset Boulevard e Evita, o compositor britânico Andrew Lloyd-Webber é considerado um dos mais renomados diretores teatrais do século XX. Em uma fusão entre o pop e a música de concerto, Lloyd compôs a Missa de Requiem em 1985 em homenagem ao seu pai, organista e também compositor William Lloyd Webber, que faleceu em 1982. A obra ganhou em 1986 o Grammy Award de Melhor Composição Contemporânea Clássica.

 

Ainda no mesmo concerto, os músicos interpretam as obras Pavana para uma Princesa Morta, de Maurice Ravel, e Magnificat-Aleluia, de Heitor Villa-Lobos. A primeira, de Ravel, foi composta em 1899 e faz referência ao universo renascentista, representada pela Pavana – dança comum na Europa durante o século XVI. Em seguida, a obra de Villa-Lobos, escrita em 1958, comemora o centenário da aparição de Nossa Senhora, em Lourdes, na França. A maestrina Érica Hindrikson, regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal, estará à frente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo na obra Magnificat-Aleluia.

Destaque também para a estreia da obra Meia Lágrima, de Elodie Bouny, musicista eclética que cresceu na França. A composição foi encomendada pelo Theatro Municipal especialmente para esta apresentação.

 

Roberto Minczuk
Regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Roberto Minczuk celebra 25 anos de carreira em 2019. O maestro já regeu mais de 100 orquestras internacionais e ocupou o cargo de maestro associado da Orquestra Filarmônica de Nova York, posição ocupada pela última vez pelo grande compositor, pianista e maestro Leonard Bernstein. Minczuk ganhou um Grammy Latino pelo álbum Jobim Sinfônico e o Emmy à frente do New York City Ballet. Além de regente da OSM, Minczuk também é maestro emérito da Orquestra Sinfônica Brasileira e maestro emérito da Orquestra Filarmônica de Calgary, no Canadá.

 

Serviço:

24 Sexta | 20h
25 Sábado | 17h
REQUIEM DE LLOYD WEBBER
Orquestra Sinfônica Municipal
Coro Lírico
Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música
Regente, Roberto Minczuk
Marly Montoni, soprano
Mariana Neves, soprano
Rubens Medina, tenor
Érica Hindrikson, regente convidada*
Programa:
Maurice Ravel: Pavana para uma princesa morta
Elodie Bouny: Meia Lágrima (estreia)
Heitor Villa-Lobos: Magnificat-Aleluia *
Andrew Lloyd Webber: Requiem
Local: Sala de Espetáculos | Theatro Municipal de São Paulo
Duração aproximada: 90 minutos
Indicação etária: Livre (sugerido para maiores de 7 anos)
Ingressos: R$ 40 / R$ 30 / R$ 12 pelo site eventim.com.br ou pela bilheteria.
Horário da Bilheteria do Theatro Municipal: De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e sábados e
domingos, das 10h às 17h.
* Programação sujeita a alterações.

 

Mais informações:
Orquestra Sinfônica Municipal
A história da Orquestra Sinfônica Municipal (OSM) se mistura com a da música orquestral em São Paulo, com participações memoráveis em eventos como a primeira Temporada Lírica Autônoma de São Paulo, com a soprano Bidu Sayão; a inauguração do Estádio do Pacaembu, em 1940; a reabertura do Theatro Municipal, em 1955, com a estreia da ópera Pedro Malazarte, regida pelo compositor Camargo Guarnieri; e a apresentação nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo. Estiveram à frente da orquestra os maestros Arturo de Angelis, Zacharias Autuori, Edoardo Guarnieri, Lion Kaniefsky, Souza Lima, Eleazar de Carvalho, Armando Belardi e John Neschling. Roberto Minczuk é o atual regente titular da OSM.

 

Roberto Minczuk, regente
Fez sua estreia internacional à frente da Filarmônica de Nova York. Depois disso, regeu mais de cem orquestras internacionais. Foi diretor artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, diretor artístico adjunto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e maestro titular da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sendo o primeiro artista a receber o Prêmio ConcertArte, de Ribeirão Preto. Venceu o Grammy Latino e foi indicado ao Grammy Americano com o álbum Jobim Sinfônico. Atualmente, é maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal, maestro emérito da Orquestra Sinfônica Brasileira, da qual foi regente titular de 2005 a 2015, e maestro emérito da Orquestra Filarmônica de Calgary, no Canadá.

 

Érica Hindrikson, regente convidada
Graduada em composição e regência pela Unesp, foi, mais tarde, bolsista da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Curso Interamericano para Jovens Regentes de Orquestra, na Venezuela. Em 1995, venceu o Concurso para Regente Assistente da Orquestra Experimental de Repertório, onde permaneceu até 2000. Em 1997, venceu o 1º Concurso para Regentes da Orquestra Sinfônica do Chile. Foi regente assistente da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e maestrina assistente do Coral Lírico do Theatro Municipal de São Paulo. De 2005 a 2008, foi maestrina da Camerata Callis, grupo criado para divulgar a música erudita nas escolas de São Paulo. Regeu diversas orquestras nacionais e latino- americanas, dentre elas a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Orquestra Jovem Eleazar de Carvalho, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra de Câmara Guayreña (Paraguai), Orquestra Sinfônica de Lós Llanos Occidentales (Venezuela), Orquestra Sinfônica de Lara (Venezuela), Orquestra Sinfônica do Chile, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e o coro e a orquestra da Camerata Antiqua de Curitiba.

 

Coro Lírico
Formado por cantores que se apresentam regularmente como solistas nos principais teatros do país, o Coro Lírico Municipal de São Paulo atua nas montagens de óperas das temporadas do Theatro Municipal em concertos com a Orquestra Sinfônica Municipal, com o Balé da Cidade e em apresentações próprias. O Coro Lírico teve como primeiro diretor o maestro Fidélio Finzi, que preparou o grupo para a estreia em Turandot, em 13 de junho de 1939. O Coro Lírico recebeu os prêmios de Melhor Conjunto Coral de 1996, pela APCA, e o Prêmio Carlos Gomes, em 1997, na categoria Ópera. O maestro Mário Zaccaro é o atual regente titular e Sérgio Wernec é o regente assistente.

 

Mário Zaccaro, regente titular Coro Lírico
Estudou regência com Eleazar de Carvalho e Robert Shaw, e orquestração com Cyro Pereira e Luis Arruda Paes. Foi diretor artístico da Orquestra Jazz Sinfônica e regente assistente do maestro Isaac Karabtchevsky na Orquestra Sinfônica Municipal. De 1994 a 2013, foi regente do Coro Lírico Municipal de São Paulo, reassumindo a função em 2017. Procura sempre introduzir inovações nas técnicas de preparação musical do corpo artístico. Maestro, compositor, arranjador e pianista, Zaccaro foi também professor de teoria, harmonia e percepção musical na Escola Municipal de Música.

 

Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música
O Coro Infantojuvenil da Escola Municipal de Música (EMM) é uma atividade obrigatória para os alunos que têm até 14 anos de idade. A participação no coro objetiva o desenvolvimento de repertório coral, a prática de solfejo, de exercícios técnicos vocais e respiratórios. O coro tem obtido destaque em espetáculos na cidade de São Paulo, como, por exemplo, em sua participação na ópera I Pagliacci (2014), no Theatro Municipal de São Paulo, e no musical Os Saltimbancos, apresentado com a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. O grupo foi assumido pela maestrina Regina Kinjo em 2011, que o dirige até os dias atuais.

 

Regina Kinjo, maestrina titular do Coro Infantojuvenil da EMM
Regina Kinjo é regente do Coral Infantojuvenil da Escola Municipal de Música, do Madrigal Sempre En Canto e do Coral do Colégio Oshiman. Já trabalhou em diversos projetos e instituições como: Projeto Guri, Emesp Tom Jobim, Meninos do Morumbi, Instituto Baccarelli e Coral Vozes da Infância, na Paraíba. Com experiência na área musical desde 1990, ministrou aulas no Festival de Inverno de Campos do Jordão, em Curitiba, no Festival de Artes de Itu, em Bragança Paulista, em Poços de Calda e em Lages, além de workshops diversos. Realizou concertos com orquestras e bandas sinfônicas, a convite de diversos maestros, incluindo o coro da ópera I Pagliacci.

 

Marly Montoni, soprano
A soprano Marly Montoni bacharelou-se em canto lírico pela Universidade Cruzeiro do Sul em 2005 e, mais tarde, aperfeiçoou sua técnica com o tenor Antonio Lotti. Debutou nos palcos de ópera em 2008, no Theatro São Pedro, no papel de Maria, em Porgy and Bess, de George Gershwin. Em 2014, estreou no Teatro da Paz na ópera Blue Monday, de Gershwin, no papel de Vi. Em 2015, participou da temporada de ópera do Theatro São Pedro, onde atuou em diversas produções: Fosca, de Carlos Gomes, no papel- título; Bodas no Monastério, de Prokofiev, foi Clara; La Wally, de Alfredo Catalani, no papel de Wally; Roberto Devereux, de Donizetti, como Elisabeta; e na estreia brasileira de Der Zwerg, de Zemlisk. Recentemente, atuou como Abigaile na ópera Nabucco, de Giuseppe Verdi, e como Liù em Turandot, de Puccini, ambas no Theatro Municipal de São Paulo.

 

Mariana Neves, soprano
Iniciou os estudos musicais com 8 anos de idade e, desde os 11, é aluna regular de piano e integrante do Coral Infantojuvenil da Escola Municipal de Música (EMM) – regido pela maestrina Regina Kinjo. Com o grupo, participou de importantes óperas e concertos no Theatro Municipal de São Paulo, como I Pagliacci, Otello, La Bohème, A Danação de Fausto, Sinfonia Nº 8, de Gustav Mahler, Turandot e El Niño, de John Adams. Em 2013, fez seu primeiro solo como Flora em The Turn of the Screw, de Benjamin Britten, no Theatro São Pedro. Em 2018, destacou-se por sua participação como boy soprano na estreia da Missa, de Leonard Bernstein, no Theatro Municipal de São Paulo. No mesmo ano, cantou Pie Jesu, requiem de Gabriel Fauré, com a Rede Cultural Luther King e La Rosa Enflorece no projeto renascentista Primavera no Castelo. Atualmente, prossegue com os estudos de música na EMM e é graduanda em língua alemã na Universidade de São Paulo.

 

Rubens Medina, tenor
Rubens Medina deu início aos seus estudos de canto sob a orientação de Marcel Klasse e, posteriormente, estudou interpretação e técnica vocal com a professora Helly-Anne Caran. Protagonizou importantes óperas como La Bohème, La Traviata, Tosca, I Pagliacci, La Forza del Destino, O Guarani, Fosca, Nabucco, Carmen e Otello. Além dos personagens líricos, Rubens tem se dedicado ao repertório sinfônico e de câmara. Em 2001, foi solista do Requiem de Verdi e cantou a Missa de São
Sebastião, de Carlos Gomes. Em Berlim, realizou um concerto com canções brasileiras no Consulado Brasileiro no projeto chamado Cultura na Copa. Trabalhou com Niza de Castro Tank, cantando árias e duetos de Carlos Gomes. Participou de um concerto com a Orquestra Sinfônica de Piracicaba, sob a batuta do maestro Jamil Maluf, cantando árias de óperas como Aida e Turandot. Trabalhou durante 11 anos cantando em cruzeiros pela costa brasileira, argentina e uruguaia. Faz parte do grupo Três Tenores Brasileiros e do Coro Lírico do Theatro Municipal de São Paulo.

 

Elodie Bouny
A compositora, orquestradora, violonista e produtora Elodie Bouny nasceu na Venezuela e cresceu em Paris, onde estudou música clássica e violão erudito no Conservatório de Boulogne. Elodie se especializou no Conservatório de Estrasburgo e é mestre em educação musical pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participou de festivais como Guitarras del Mundo, na Argentina; Festival Internacional de Música de Besançon, na França; Jazzdor, na Alemanha e na França; Festival Entrecuerdas, no Chile; e os brasileiros Festival Internacional de Violão de Belo Horizonte e Festival Villa-Lobos. Recebeu diversos prêmios como: 2 ̊lugar no Concurso de Eschende, na Holanda; 2º lugar no Concurso AV-Rio e 1º lugar no Concurso BRAVIO, em Brasília. Orquestrou várias peças em parceria com
Yamandu Costa, com quem também trabalha em parceria para projetos como a produção de seus CDs.