Theatro Municipal
19/09/2025 • 20h20/09/2025 • 17h21/09/2025 • 17h23/09/2025 • 20h24/09/2025 • 20h26/09/2025 • 20h27/09/2025 • 17h
[ Theatro Municipal – Sala de Espetáculos ]
George Gershwin segue mais atual do que nunca. O autor norte-americano transitava sem problemas por fronteiras musicais, escrevendo tanto para a Broadway quanto para casas de ópera, criando músicas para as salas de concerto e para os clubes de jazz. São de sua autoria (em parceria com o irmão Ira, letrista) muitas das canções populares mais amadas dos Estados Unidos.
Em 1926, pouco tempo depois de compor obras importantes como Rhapsody in Blue e o Concerto para Piano em Fá, Gershwin ficou impactado pela leitura do romance Porgy, de DuBose Heyward, bem como por uma adaptação teatral do livro. O compositor propôs a Heyward colaborar em uma versão operística, mas a ideia foi sendo adiada por compromissos diversos. O trabalho começou por meio de uma correspondência intensa entre os dois autores, com Ira contribuindo com as letras. Em 1934, Gershwin visitou Charleston, na Carolina do Sul, cidade natal de Heyward, ficando por várias semanas em um chalé para absorver o ambiente afro-americano que inspirara os personagens de Porgy. De volta a Nova York, Gershwin continuou a compor enquanto assumia novos compromissos.
A composição foi concluída em 23 de agosto de 1935, e a orquestração, em 2 de setembro. Porgy and Bess gira em torno dos moradores de Catfish Row, onde drogas, violência e tempos difíceis formam um pano de fundo para a história de amor entre os personagens-título: Porgy – homem pobre e com uma deficiência física – e Bess, que se encontra sozinha depois que seu amante, Crown, mata um homem enquanto joga e foge. Já em 1922, na ópera de um ato Blue Monday (que o Theatro Municipal apresentou com grande sucesso em 2023), Gershwin demonstrou seu talento para o drama e mesclou um enredo com personagens afro-americanos à música sinfônica e jazz. Agora, no entanto, a proposta era mais ambiciosa.
Com mais de duas horas de duração, Porgy and Bess estreou em Boston em 1935 só com solistas negros de formação clássica, uma ousadia para a época. Nessa obra envolvente e inovadora, encontram-se também alguns clássicos da canção popular norte-americana, como Summertime, My Man’s Gone Now e I Got Plenty o’ Nuttin.
A atriz, diretora, roteirista e dramaturga Grace Passô assina a direção cênica. Grace é a primeira dramaturga negra a receber o Prêmio Shell no Brasil. Hoje, é uma profissional premiada por seus trabalhos no cinema e no teatro nacional.
Porgy and Bess
Ópera de George Gershwin com libreto de DuBose Heyward
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORAL PAULISTANO
CORO LÍRICO MUNICIPAL
Roberto Minczuk, direção musical
Grace Passô, direção cênica
Maíra Ferreira, regente do Coral Paulistano
Hernán Sánchez Arteaga, regente do Coro Lírico Municipal
dias 19, 21, 24 e 27
Luis Otavio Faria, Porgy
A ser anunciado, Bess
Bongani Kubheka, Crown
A ser anunciado, Sportin’ Life
Marly Montoni, Clara
A ser anunciado, Serena
A ser anunciado, Robbins
A ser anunciado, Maria
dias 20, 23 e 26
A ser anunciado, Porgy
A ser anunciado, Bess
A ser anunciado, Crown
A ser anunciado, Sportin’ Life
Lorena Pires, Clara
Juliana Taino, Serena
A ser anunciado, Robbins
A ser anunciado, Maria
todas as datas
Michel de Souza, Jake
A ser anunciado, Peter
A ser anunciado, Detetive
A ser anunciado, Frazier
A ser anunciado, Mr. Archdale
A ser anunciado, Jim
A ser anunciado, Undertaker
Duração aproximada 230 minutos (com intervalo)
Classificação a ser anunciada
Ingressos de R$10,00 a R$210,00 (inteira)
Antes de participar desta apresentação, conheça os protocolos recomendados disponíveis no Manual do Espectador (acesse aqui).
Programação sujeita a alteração