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14 de septiembre de 2017

THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO RETOMA A TEMPORADA DE ÓPERAS COM NABUCCO

As récitas acontecem nos dias 22, 23, 26, 28, 29 e 30, às 20h, e no dia 24 às 17h. Os ingressos variam de R$ 10 a R$ 100

O Theatro Municipal de São Paulo retoma, em setembro, a sua temporada de óperas encenadas com a produção Nabucco, do italiano Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera. O título terá quatro atos e conta a história da conquista do território de Judá pelo Rei Nabucodonosor, da Babilônia, e a captura do povo hebreu. As récitas acontecem nos dias 22, 23, 26, 28, 29 e 30, às 20h, e no dia 24 às 17h. Os ingressos variam de R$ 10 a R$ 100.

A direção cênica será de Cleber Papa. Já a musical fica a cargo do maestro Roberto Minczuk, regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. O Coro Lírico Municipal está sendo preparado pelo maestro Mário Zaccaro.

Nesta história escrita há séculos, ganham destaques: Nabucco (rei da Babilônia que conquista e escraviza o povo hebreu de Jerusalém), Ismaele (capitão hebreu que é apaixonado pela filha de Nabucco, Fenena). Fenena (filha de Nabucco, também é apaixonada por Ismaele. Ela ajudou o amante a escapar da prisão na Babilônia). Zaccaria (profeta hebreu e promove a esperança e a fé). Abigaille (não tem o amor correspondido por Ismaele e mesmo não sendo filha legítima de Nabucco, tenta roubar o trono da Babilônia).

“Os personagens Nabucco, Abigaille e Zaccaria ganham, nesta versão, uma leitura simbólica que os aproxima imediatamente do público. Os dois primeiros são pródigos na visão distorcida da realidade e ambos são incapazes de dar a vida um significado ético. Já Abigaille concentra em si os infortúnios humanos na sua face mais perversa”, explica Cleber Papa.

No papel de Nabucco, se revezam os barítonos Rodolfo Giugliani e Douglas Hahn. Já na interpretação de Ismaele, estarão os tenores Marcello Vannucci e Eduardo Trindade. Como Zaccaria, Carlos Eduardo Marcos e Matheus França. Abigaille: Marly Montoni e Elaine Morais; Fenema: Lidia Schäffer e Juliana Taino; Anna: Jayana Paiva e Karen Stephanie.

Para esta encenação, o diretor Cleber Papa levou em consideração alguns aspectos para provocar reflexões do público sobre a contemporaneidade. “Nabucco é uma obra emblemática e atravessou os séculos traduzindo as ansiedades, expectativas do povo para a solução de problemas de opressão, de ética, das perdas materiais e afetivas, da injustiça e da destruição de ideais.  A ópera mostra que nestes momentos de angústia, floresce o sentimento religioso e a esperança no bem”.

Cenografia e iluminação

 

Realizado a partir da reciclagem de materiais da Central Técnica do Theatro Municipal de São Paulo, onde são armazenados cenários e trajes usados nas produções que já passaram pelo prédio histórico, o cenário de Nabucco privilegia o Templo de Salomão, ampliado conceitualmente em todo o teatro, posteriormente as áreas internas do Palácio Real de Nabucco, os Jardins Suspensos, as margens do Rio Jordão e suas colinas, a grande Sala do Trono de Nabucco e, finalmente, o Templo de Sacrifícios a Baal.

Outro aspecto fundamental para a realização desta obra é a iluminação. “Há momentos em que são absolutamente distintas as necessidades de criação de ambientação de câmara, mesmo num palco deste tamanho. Ainda que Giacomo Puccini tenha se tornado o grande compositor italiano a compor para a luz, Verdi é por sua vez o precursor do movimento e da sua relação com o espaço teatral”, afirma Papa.

 

Figurinos

O figurino é atemporal e também todo produzido a partir da Central Técnica do Theatro Municipal pela figurinista Emilia Reily. O Coro Lírico Municipal de São Paulo usará preto, com alguns destaques de cor na roupa dos solistas. No universo da Babilônia, as peças douradas. Já os interpretes dos hebreus, estarão com roupas confeccionadas com tecidos e elementos mais rústicos.

Nabucco estreou em 09 de março de 1842 no Teatro alla Scala, de Milão, na Itália. Um dos excertos mais famosos acontece no terceiro ato da ópera quando o “Coro dos Escravos” interpreta o “Va pensiero”. A canção provocou o nacionalismo italiano. Isso porque a produção foi escrita durante a ocupação da Áustria no norte da Itália e virou símbolo do descontentamento com a ocupação estrangeira.

Serviço:

Nabucco

Theatro Municipal de São Paulo

Dias 22, 23, 26, 28, 29 e 30 às 20h
Dia 24 às 17h

setor 1
R$ 100 inteira
R$ 50 meia

setor 2
R$ 60 inteira
R$ 30 meia

setor 3
R$ 30 inteira
R$ 15 meia

dia 26 às 20h

setor 1,
R$ 50 inteira
R$ 25 meia

setor 2
R$ 30 inteira
R$ 15 meia

setor 3
R$ 10 inteira
R$ 5 meia

Ingressos: www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo ou na bilheteria do Theatro.
Duração: Aproximadamente 170 min.

Classificação indicativa: 12 anos
Horário da bilheteria do Theatro Municipal: de segunda a sábado, das 10h às 19h, e domingo, das 10h às 17h. *Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 9h até o início do evento.

Theatro Municipal de São Paulo
ÓPERA NABUCCO
Giuseppe Verdi
Diretor cênico: Cleber Papa
Orquestra Sinfônica Municipal
Regente: Roberto Minczuk
Coro Lírico Municipal
Regente: Mário Zaccaro
Regente Assistente: Sergio Wernec
Assistente de Direção Cênica: Roberto Fabel e Luis Ribeiro
Figurino: Emilia Reily
Caracterização: Tiça Camargo
Iluminação: Valéria Lovato

Elenco
1° elenco: 22, 24 e 29

Nabucco
Rodolfo Giugliani
Ismaele
Marcello Vannucci
Zaccaria
Carlos Eduardo Marcos
Abigaille
Marly Montoni
Fenema
Lidia Schäffer
Anna
Jayana Paiva
Il Gran Sacerdote
Rafael Thomas
Abdallo
Eduardo Góes

2° elenco: 23, 26, 28 e 30

Nabucco
Douglas Hahn
Ismaele
Eduardo Trindade
Zaccaria
Matheus França
Abigaille
Elaine Morais
Fenema
Juliana Taino
Anna
Karen Stephanie
Il Gran Sacerdote
Rafael Thomas
Abdallo
Eduardo Góes