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Ópera | Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart

Sinopse:

Data:  sexta-feira 02/05/25   Hora:   20h
Data:  sábado 03/05/25   Hora:   17h
Data:  domingo 04/05/25   Hora:   17h
Data:  terça-feira 06/05/25   Hora:   20h
Data:  quarta-feira 07/05/25   Hora:   20h
Data:  sexta-feira 09/05/25   Hora:   20h
Data:  sábado 10/05/25   Hora:   17h
20h
sexta-feira 02/05/25
17h
sábado 03/05/25
17h
domingo 04/05/25
20h
terça-feira 06/05/25
20h
quarta-feira 07/05/25
20h
sexta-feira 09/05/25
17h
sábado 10/05/25
Espaço

Classificação
Não recomendado para menores de 12 anos
Pode conter histórias de agressão física, insinuação de consumo de drogas e insinuação leve de sexo

Duração aproximada
190 minutos (com intervalo)

Ingressos
de R$10,00 a R$210,00 (inteira)

 

Programação sujeita a alteração

Don Giovanni
Drama jocoso em dois atos de Wolfgang Amadeus Mozart e libreto de Lorenzo da Ponte

Roberto Minczuk, direção musical
Hugo Possolo, direção cênica
Hernán Sánchez Arteaga, regente do Coro Lírico Municipal
Vera Hamburger, cenografia
Elisa Faulhaber, figurino
Miló Martins, design de luz
Jorge Garcia, coreografia
Piero Schlochauer, assistente de direção cênica

dias 2, 4, 7 e 10

Hernán Iturralde, Don Giovanni
Camila Provenzale, Donna Anna
Anibal Mancini, Don Ottavio
Luisa Francesconi, Donna Elvira
Michel de Souza, Leporello
Carla Cottini, Zerlina
Savio Sperandio, Comendador
Fellipe Oliveira, Masetto

dias 3, 6 e 9
Homero Velho, Don Giovanni
Ludmilla Bauerfeldt, Donna Anna
Jabez Lima, Don Ottavio
Monique Galvão, Donna Elvira
Saulo Javan, Leporello
Raquel Paulin, Zerlina
Sérgio Righini, Comendador
Rogério Nunes, Masetto

Demais solistas a serem anunciados

O célebre drama giocoso, com pitadas de comédia e toques sobrenaturais, fruto da parceria explosiva entre Wolfgang Amadeus Mozart e o libretista Lorenzo Da Ponte, volta ao Theatro Municipal de São Paulo numa nova e vibrante encenação assinada por um mestre do picadeiro: Hugo Possolo.

Em Don Giovanni, o “libertino declarado que não oculta sua imoralidade”, como definiu o filósofo Mladen Dolar, vive uma saga de seduções frustradas e acertos de contas com seu passado, numa trama genialmente construída por Da Ponte com base em fontes como Tirso de Molina, Molière e G. Bertati. Mas a ópera não nos surpreende apenas pelo retrato desse destemido e amoral mulherengo: é também nas mulheres que orbitam sua vida – Donna Anna, Donna Elvira e Zerlina – que se revela um espectro das naturezas femininas, cada uma trazendo à cena, em corpo e música, uma força singular que tanto
desafia quanto denuncia Don Giovanni.

Quando estreou em Praga, em outubro de 1787, Don Giovanni foi aclamada pelo público e pela crítica. Além do texto afiado, a ópera destaca-se pelo modo como Mozart cria camadas de expressão dramática com recursos musicais únicos. Quem poderia
esquecer a espirituosa ária do catálogo de conquistas, entoada por Leporello, ou a celebração hedonista de Don Giovanni em Fin ch’Han dal Vino? Sem contar as árias das protagonistas femininas: Mi Tradì quell’Alma Ingrata (Donna Elvira), Vedrai,
Carino (Zerlina) e Or Sai Chi l’Onore (Donna Anna).

Para Hugo Possolo, Don Giovanni tem um protagonista que permite um paralelo direto com os “poderosos machistas atuais: influencers, jogadores de futebol, pastores, empresários ou até aquele vizinho, algum parente, que nos mostram que evoluímos muito pouco”. Nesta montagem, a ópera com suas nuances cômicas contrasta com as tragédias reais de milhares de mulheres, ganhando uma versão em parte em português, em parte no original italiano, que busca dialogar diretamente com o público e expor, com ironia e crítica, o fracasso do patriarcado

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