Theatro Municipal
23/10/2024 • 20h24/10/2024 • 20h25/10/2024 • 20h26/10/2024 • 17h27/10/2024 • 17h29/10/2024 • 20h30/10/2024 • 20h31/10/2024 • 20h
[ Theatro Municipal – Sala de Espetáculos ]
BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
Alejandro Ahmed, direção artística
Variação (remontagem)
Davi Pontes, coreografia e concepção
Iara Izidoro, assistência de direção
Podeserdesligado, trilha sonora original
Nãovenhasemrosto, participação e assistência na trilha
JOSY.ANNE, vocal
Plim, bateria
Igor Souza, gravação de voz
Julliana Araújo, designer de moda
Alanis Machado, assistente de moda
Mirella Brandi, desenho de luz
Giorgia Ornella, assistente de luz
Variação é uma peça que explora as capacidades radicais da ação de fazer uma pose. A obra conta com 31 bailarinos que se revezam em uma plataforma, executando imagens de seus arquivos pessoais que se repetem e se combinam para desafiar formas de viajar no tempo sem depender da linearidade, resultando numa coreografia que ameaça leituras hegemônicas sobre a história.
Davi Pontes é artista, coreógrafo e pesquisador. Graduou-se em artes pela Universidade Federal Fluminense e é mestre em artes pela mesma instituição. Foi premiado no ImPulsTanz – Young Choreographers’ Award 2022 e no Artlink Award – 100 Artists from around the World, em 2022. Foi um dos artistas convidados da 35ª Bienal de São Paulo.
intervalo
o que é o coro. coro (estreia)
Marcela Levi e Lucía Russo, concepção, direção e desenho de som
Martim Gueller, cocriação do desenho de som e pianista convidado
Lucas Fonseca, assistente de coreografia
Laura Salerno, desenho de luz
Camila Schmidt, cenografia
Levi e Russo em colaboração com João Victor Cavalcante, figurino
André Omote, sonorização
Tomando as noções de arquipélago e litoral para perspectivar a pergunta; o que é o coro. coro, lançada pela escritora estadunidense Gertrude Stein em sua peça A questão da Identidade, demos início a este trabalho com o BCSP. O litoral: zona de contato que vai e vem, aproximando heterogêneos — mar, céu e terra —, e o arquipélago, um mundo de muitos mundos, ou ainda, segundo o poeta martinicano Édouard Glissant, “uma passagem e não um muro”, nos deram passagem para imaginar a sala do Theatro Municipal de São Paulo como um arquipélago composto por três ilhas: o palco, o fosso e a plateia, que, com seus balcões nobre, simples e galeria, nos convocou a pensar a verticalidade de modo horizontal. Como desafixar essas alturas? Estender faixas litorâneas entre cima e baixo e lado e outro, em uma dramaturgia entretecida pelas dimensões da memória, ou seja, um arquivo de um tempo ausente, fragmentado, não linear, simultâneo, onde as relações entre a visualidade e a sonoridade se remontam de maneira anacrônica, através de paisagens visuais entrecruzadas com paisagens sonoras que carregam um tempo outro, em um processo de montagem, desmontagem e remontagem.
Lucía Russo (Patagônia, 1975) é coreógrafa e performer. Estudou artes cênicas no Centro Cultural Rojas (UBA) e foi estudante convidada no European Dance Development Centre, em Arnhem, Holanda. Entre 2007 e 2009, foi professora titular de composição coreográfica na Universidad de las Artes de Buenos Aires e coordenou o projeto Diálogos: Intercambio de Procesos de Creación em países como Argentina, Uruguai, Peru, Venezuela e México, em colaboração com a Red Sudamericana de Danza.
Marcela Levi (Rio de Janeiro, 1973) é coreógrafa e performer. Formada pela Escola de Dança Angel Vianna em 1992, foi artista residente no Centro de Arte Les Recollets, na França, no Programa Artistas en Residencia – Casa Encendida/Aula de Danza e no Espaço Cultural Azala, na Espanha. Levi foi também artista convidada no programa Rio Occupation London, durante a London Cultural Olympiad, e recebeu a bolsa Batiscafo em Cuba. Colaborou longamente com as coreógrafas Lia Rodrigues e Vera Mantero. Em 2010, fundou com Lucía Russo a Improvável Produções, uma plataforma de formação, pesquisa e criação em dança, residente no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro. Levi & Russo apostam em uma direção polifônica em que diferentes posições inventivas se entrecruzam em um processo que acolhe linhas desviantes, dissenso e diferenças internas como força crítica construtiva e não como polaridades auto-excludentes. Aí reside um esforço rigoroso em transformar os embaraços e as tensões na própria matéria de uma produção artística.
A Improvável é responsável pela concepção, criação e produção de peças de dança coproduzidas e apresentadas por teatros, festivais e centros de arte dentro e fora do Brasil, como Festival Panorama, Centro NAVE, Kunstenfestivaldesarts, Julidans, Centre Chorégraphique National de Caen, Mercat de les Flors, Passages Transfestival, Théatre de la Ville, Bienal Sesc de Dança, Festival de Curitiba, Festival d’automne à Paris, Centro Cultural Gabriela Mistral, Festival Atos de Fala, Queer Zagreb, Tanzquartier, MITbr, JUNTA, Kaserne Basel, FIDCU, entre muitos outros.
Duração 105 minutos (com intervalo)
Classificação indicativa 18 anos
Ingresso de R$10,00 a R$87,00 (inteira)
Antes de participar deste espetáculo, conheça os protocolos recomendados disponíveis no Manual do Espectador (acesse aqui).
Programa sujeito a alteração