Inspirada na obra A Gaivota, de Anton Tchekhov
Juan Ignacio Fernández, dramaturgia
Guillermo Cacace, direção
Raquel Ameri, Marcela Guerty, Clarisa Korovsky, Romina Padoan e Muriel Sago, atuação
Alejandro Guerscovich, assistente de direção
Romina Chepe, direção de produção
Nesta livre adaptação de A Gaivota, do dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904), cinco atrizes interpretam de forma íntima e visceral os personagens principais da obra. O diretor argentino Guillermo Cacace deixou emergir o trágico neles, trazendo o cerne das cenas e incorporando a passagem do tempo na cadência e no ritmo dos diálogos. Sentadas ao redor de uma mesa, as intérpretes são Arkadina, Kostia, Nina, Trigorin e Masha. É o olhar dessa última que nos guia: na versão, com dramaturgia de Juan Ignacio Fernández, cabe a Masha tentar juntar os fragmentos dessa história de amores não correspondidos, de sonhos que se despedaçam ao serem realizados e da dor que se acumula ao longo dos anos.
Guillermo Cacace é diretor, ator e professor argentino. Leciona na Universidade Nacional das Artes, além de ser membro da Escola Metropolitana de Arte Dramática e gestor do espaço independente Apacheta Sala/Estúdio, onde também ministra aulas, ensaia e apresenta seus projetos. Como diretor por seu trabalho a nível nacional e internacional, recebeu prêmios como Trinidad Guevara, Radio France International, Florencio Sánchez, Teatros del Mundo, ACE e María Guerrero. Entre seus trabalhos mais recentes estão as obras Seria una pena que se marchiten las plantas, Gaviota, Mi hijo sólo camina un poco más lento e Parias. Formado pela ENAD (atualmente UNA), possui licenciatura em psicopedagogia com especialização em psicanálise e doutorado em Artes pela UNA.
* Espetáculo que integra a programação da MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo