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Orquestra Experimental de Repertório Toca Camargo Guarnieri

Sinopse:

Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos

ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO TOCA CAMARGO GUARNIERI

Guilherme Rocha, regente
Leonardo Hilsdorf, piano

Programa

M. CAMARGO GUARNIERI
Abertura Festiva

Choro para Piano e Orquestra

Sinfonia Nº 2, Uirapuru

(Créditos: Editora da Osesp)

Duração aproximada: 50 minutos
Indicação etária: Livre
Ingressos: R$ 20 / R$ 15 / R$ 10

Programação sujeita a alteração.

 

Nota de Programa

Completando 30 anos em março, a Orquestra Experimental de Repertório (OER) abre suas atividades em 2020 festejando a obra de um criador fundamental da música brasileira. Em um país que, no século XIX, só tinha ouvidos para a ópera, as grandes formas instrumentais vieram a ser cultivadas com afinco apenas no século seguinte. Paulista de sangue italiano, Camargo Guarnieri (1907-1993) chegou a dizer que “a forma é minha alucinação”, tamanho o apuro que dedicava ao aspecto formal de suas obras, vazadas em um nacionalismo militante, moldado nos ensinamentos de Mário de Andrade e transmitido aos diversos discípulos que com ele estudaram. Essa aliança entre cuidado formal e preocupação nacional faz-se presente na série dos Choros, nome que ele deu a várias peças que, na verdade, são concertos para instrumento solista e orquestra. Dedicado ao pianista Arnaldo Estrella, e recebedora do primeiro prêmio do Festival Latino-Americano de Caracas, em 1956, o Choro para Piano e Orquestra alude não apenas ao gênero musical urbano que lhe dá nome, como também à melancolia do interior paulista e à extroversão do frevo pernambucano. A colorida e brilhante Abertura Festiva, que abre o programa, foi escrita em 1971, para o concerto inaugural da temporada da extinta Orquestra Filarmônica de São Paulo, do maestro Simon Blech. Já a Sinfonia Nº 2 (1945) foi laureada com o segundo lugar no Concurso Internacional Sinfonia das Américas, em Detroit (EUA), em 1948. É dedicada a Villa-Lobos, e tem o subtítulo de Uirapuru – um dos bailados mais célebres do autor das Bachianas Brasileiras. Vigorosa e refinada, após os EUA, a sinfonia conquistou também a Europa, regida por Eleazar de Carvalho, em Paris, em 1953 – um êxito que consolidou Guarnieri como um dos principais sinfonistas brasileiros de todos os tempos.

Irineu Franco Perpetuo

 

Espaço

Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos

ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO TOCA CAMARGO GUARNIERI

Guilherme Rocha, regente
Leonardo Hilsdorf, piano

Programa

M. CAMARGO GUARNIERI
Abertura Festiva

Choro para Piano e Orquestra

Sinfonia Nº 2, Uirapuru

(Créditos: Editora da Osesp)

Duração aproximada: 50 minutos
Indicação etária: Livre
Ingressos: R$ 20 / R$ 15 / R$ 10

Programação sujeita a alteração.

 

Nota de Programa

Completando 30 anos em março, a Orquestra Experimental de Repertório (OER) abre suas atividades em 2020 festejando a obra de um criador fundamental da música brasileira. Em um país que, no século XIX, só tinha ouvidos para a ópera, as grandes formas instrumentais vieram a ser cultivadas com afinco apenas no século seguinte. Paulista de sangue italiano, Camargo Guarnieri (1907-1993) chegou a dizer que “a forma é minha alucinação”, tamanho o apuro que dedicava ao aspecto formal de suas obras, vazadas em um nacionalismo militante, moldado nos ensinamentos de Mário de Andrade e transmitido aos diversos discípulos que com ele estudaram. Essa aliança entre cuidado formal e preocupação nacional faz-se presente na série dos Choros, nome que ele deu a várias peças que, na verdade, são concertos para instrumento solista e orquestra. Dedicado ao pianista Arnaldo Estrella, e recebedora do primeiro prêmio do Festival Latino-Americano de Caracas, em 1956, o Choro para Piano e Orquestra alude não apenas ao gênero musical urbano que lhe dá nome, como também à melancolia do interior paulista e à extroversão do frevo pernambucano. A colorida e brilhante Abertura Festiva, que abre o programa, foi escrita em 1971, para o concerto inaugural da temporada da extinta Orquestra Filarmônica de São Paulo, do maestro Simon Blech. Já a Sinfonia Nº 2 (1945) foi laureada com o segundo lugar no Concurso Internacional Sinfonia das Américas, em Detroit (EUA), em 1948. É dedicada a Villa-Lobos, e tem o subtítulo de Uirapuru – um dos bailados mais célebres do autor das Bachianas Brasileiras. Vigorosa e refinada, após os EUA, a sinfonia conquistou também a Europa, regida por Eleazar de Carvalho, em Paris, em 1953 – um êxito que consolidou Guarnieri como um dos principais sinfonistas brasileiros de todos os tempos.

Irineu Franco Perpetuo

 

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