Classificação:
a ser anunciada
Duração aproximada:
230 minutos (com intervalo)
Ingressos:
de R$10,00 a R$210,00 (inteira)
Programação sujeita a alteração.
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORAL PAULISTANO
CORO LÍRICO MUNICIPAL
Porgy and Bess
Ópera de George Gershwin com libreto de DuBose Heyward
Roberto Minczuk, direção musical
Grace Passô, direção cênica
Maíra Ferreira, regente do Coral Paulistano
Hernán Sánchez Arteaga, regente do Coro Lírico Municipal
Marcelino Melo, concepção cenográfica
Alexandre Tavera, figurino
dias 19, 21, 24 e 27
Luiz-Ottavio Faria, Porgy
Latonia Moore, Bess
Bongani Kubheka, Crown
A ser anunciado, Sportin’ Life
Marly Montoni, Clara
A ser anunciado, Serena
A ser anunciado, Robbins
A ser anunciado, Maria
dias 20, 23 e 26
A ser anunciado, Porgy
A ser anunciado, Bess
A ser anunciado, Crown
A ser anunciado, Sportin’ Life
Lorena Pires, Clara
Juliana Taino, Serena
A ser anunciado, Robbins
A ser anunciado, Maria
todas as datas
Michel de Souza, Jake
A ser anunciado, Peter
A ser anunciado, Detetive
A ser anunciado, Frazier
A ser anunciado, Mr. Archdale
A ser anunciado, Jim
A ser anunciado, Undertaker
George Gershwin segue mais atual do que nunca, e sua obra ganha novos contornos sob a direção de Grace Passô na aguardada estreia de Porgy and Bess no Theatro Municipal. Com seu olhar poético e ousado, Passô traz à cena o universo multifacetado desta ópera, que cruza as fronteiras do jazz, do teatro e da música clássica para contar uma história de luta e amor. Gershwin, que sempre transitou com leveza entre mundos, ainda nos anos 1920 e pouco depois de criar peças icônicas como Rhapsody in Blue, se encantou com o romance Porgy, de DuBose Heyward.
A parceria entre Gershwin e Heyward nasceu de uma troca de cartas fervorosa, que resultou na colaboração entre os dois e Ira, o irmão do compositor e letrista consolidado. Em 1934, o compositor mergulhou no ambiente da Carolina do Sul,
absorvendo as histórias e os ritmos que vibravam na alma do romance. Assim, em 1935, estreava Porgy and Bess em Boston, com uma inovação que ressoou como um grito de liberdade: a primeira ópera a trazer solistas negros de formação clássica, em um tempo em que tal escolha era uma transgressão.
A trama de Porgy and Bess gira em torno das dores e paixões dos moradores de Catfish Row, com personagens como Porgy, um homem humilde e com uma deficiência física, e Bess, em busca de redenção após uma vida de provações. Canções como Summertime, My Man’s Gone Now e I Got Plenty o’ Nuttin emergem como clássicos eternos, capturando a alma da música norte-americana.
A montagem contará com nomes fundamentais da cena operística mundial, como Latonia Moore e Luiz-Ottavio Faria. Além disso, o elenco é enriquecido pela presença de artistas já familiares ao público do Theatro Municipal, como Juliana Taino e Lorena Pires, que voltam a iluminar nosso palco.
Grace Passô, renomada autora, diretora e atriz de teatro e cinema, fundadora do grupo Espanca!, traz para esta produção a força criativa que marca toda sua trajetória. Em 2016, em seu primeiro solo, Vaga Carne, Grace radicalizou na experimentação formal que lhe rendeu o segundo Prêmio Shell na categoria Melhor Texto e o 1º Prêmio Leda Maria Martins de oralitura. Em 2025, Passô estreia como diretora de ópera no Theatro, trazendo sua sensibilidade e experiência premiada no cinema e no teatro para reviver e reinterpretar a obra-prima de Gershwin.