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Exposição Contramemória

Sinopse:

[ Theatro Municipal de São Paulo – Salão Nobre ]

 

Contramemória é uma exposição que pretende reler e traduzir criticamente, para o contexto atual, o ambiente cultural da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada no Theatro Municipal de São Paulo, 100 anos atrás. O movimento tinha a intenção de varrer o passadismo – combater o darwinismo racial ainda em voga, assim como o parnasianismo literário e o academicismo artístico. No entanto, passado um século, fica evidente o perfil de classe, gênero, sexo e raça que uniu os participantes, nesta que foi uma semana de arte moderna em São Paulo e não de São Paulo. A exposição conta com aproximadamente 117 obras, entre pinturas, vídeos, esculturas, desenhos, objetos, entre outras linguagens artísticas. Tem curadoria de Lilia Schwarcz, Jaime Lauriano e Pedro Meira Monteiro. O grupo, formado majoritariamente por pessoas ligadas às elites do café, tinha trânsito na Europa e conhecia as vanguardas artísticas que por lá faziam sucesso. E trouxe para cá uma lufada de novidades – essa possibilidade de o país se “descatequizar” e se “abrasileirar”.
É marcante realizar esta exposição no próprio Theatro Municipal de São Paulo, edifício que, inaugurado em 1903, que continua sendo palco do passado e do presente – verdadeiro cartão-postal da cidade. Nele, a arquitetura grandiosa, oscilando entre o art nouveau e o neoclássico, está em sintonia com as altas projeções e a profunda autoestima das elites paulistanas do início do século XX.
Ao mesmo tempo, Contramemória tem a intenção de produzir dissonância na ordem que parece imperar no prédio. Trabalhos de artistas negros, indígenas, trans, mulheres e de várias gerações, introduzem um sonoro ruído, por meio do contraste e da fricção que estabelecem com as esculturas acadêmicas, as pinturas de inspiração europeia e a arquitetura rebuscada.

 

Exposição Contramemória
Lilia Schwarz, Jaime Lauriano e Pedro Meira, curadoria

 

Em cartaz de 18/4 a 5/6

Visite a exposição de terça a sexta, das 11h às 17h (permanência até 18h). Sábado e domingo, das 10h às 15h (permanência até 16h). Fechada às segundas.

O agendamento, que permite o acesso somente a exposição, é feito através da retirada de ingresso gratuito aqui no site, disponível dois dias antes da data da visita, com limite de 2 ingressos por pessoa.

Para saber sobre a visita educativa à exposição Contramemória acesse aqui.

 

Classificação livre
Ingressos gratuitos retirados com antecedência aqui

 

Pensando, sempre, na proteção de nosso público, colaboradores e artistas, tendo em vista os cuidados quanto à transmissão da Covid-19, para visitar a exposição é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados em nosso Manual do Espectador (acesse aqui).

Espaço

[ Theatro Municipal de São Paulo – Salão Nobre ]

 

Contramemória é uma exposição que pretende reler e traduzir criticamente, para o contexto atual, o ambiente cultural da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada no Theatro Municipal de São Paulo, 100 anos atrás. O movimento tinha a intenção de varrer o passadismo – combater o darwinismo racial ainda em voga, assim como o parnasianismo literário e o academicismo artístico. No entanto, passado um século, fica evidente o perfil de classe, gênero, sexo e raça que uniu os participantes, nesta que foi uma semana de arte moderna em São Paulo e não de São Paulo. A exposição conta com aproximadamente 117 obras, entre pinturas, vídeos, esculturas, desenhos, objetos, entre outras linguagens artísticas. Tem curadoria de Lilia Schwarcz, Jaime Lauriano e Pedro Meira Monteiro. O grupo, formado majoritariamente por pessoas ligadas às elites do café, tinha trânsito na Europa e conhecia as vanguardas artísticas que por lá faziam sucesso. E trouxe para cá uma lufada de novidades – essa possibilidade de o país se “descatequizar” e se “abrasileirar”.
É marcante realizar esta exposição no próprio Theatro Municipal de São Paulo, edifício que, inaugurado em 1903, que continua sendo palco do passado e do presente – verdadeiro cartão-postal da cidade. Nele, a arquitetura grandiosa, oscilando entre o art nouveau e o neoclássico, está em sintonia com as altas projeções e a profunda autoestima das elites paulistanas do início do século XX.
Ao mesmo tempo, Contramemória tem a intenção de produzir dissonância na ordem que parece imperar no prédio. Trabalhos de artistas negros, indígenas, trans, mulheres e de várias gerações, introduzem um sonoro ruído, por meio do contraste e da fricção que estabelecem com as esculturas acadêmicas, as pinturas de inspiração europeia e a arquitetura rebuscada.

 

Exposição Contramemória
Lilia Schwarz, Jaime Lauriano e Pedro Meira, curadoria

 

Em cartaz de 18/4 a 5/6

Visite a exposição de terça a sexta, das 11h às 17h (permanência até 18h). Sábado e domingo, das 10h às 15h (permanência até 16h). Fechada às segundas.

O agendamento, que permite o acesso somente a exposição, é feito através da retirada de ingresso gratuito aqui no site, disponível dois dias antes da data da visita, com limite de 2 ingressos por pessoa.

Para saber sobre a visita educativa à exposição Contramemória acesse aqui.

 

Classificação livre
Ingressos gratuitos retirados com antecedência aqui

 

Pensando, sempre, na proteção de nosso público, colaboradores e artistas, tendo em vista os cuidados quanto à transmissão da Covid-19, para visitar a exposição é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados em nosso Manual do Espectador (acesse aqui).

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