Logo do Theatro Municipal

Dança | tão carne quanto pedra e BOCA ABISSAL

Sinopse:

Data:  sexta-feira 23/05/25   Hora:   20h
Data:  sábado 24/05/25   Hora:   17h
Data:  domingo 25/05/25   Hora:   17h
Data:  quarta-feira 28/05/25   Hora:   20h
Data:  sábado 31/05/25   Hora:   17h
Data:  domingo 01/06/25   Hora:   17h
20h
sexta-feira 23/05/25
17h
sábado 24/05/25
17h
domingo 25/05/25
20h
quarta-feira 28/05/25
17h
sábado 31/05/25
17h
domingo 01/06/25
Espaço

Classificação
livre

Duração aproximada
100 minutos (com intervalo)

Ingressos
d
e R$11,00 a R$92,00 (inteira)

Programação sujeita a alteração

Apoio

Patrocínio

Logomarca Nubank

tão carne quanto pedra, de Michelle Moura

Michelle Moura, concepção e coreografia

Clarissa Rêgo, assistente de coreografia
Maikon K, pesquisa dramatúrgica

Kaj Duncan David e Rodrigo Lemos, trilha sonora

Reptilia por Heloisa Strobel, figurino

Aline Santini, desenho de luz

Camila Schmidt, cenografia

Stephanie Fretin, assistente de cenografia

Elenco: Alyne Mach, Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Carolina Martinelli, Cleia Santos, Erika Ishimaru, Fabio Pinheiro, Grécia Catarina, Leonardo Hoehne Polato, Leonardo Silveira, Luiz Crepaldi, Renée Weinstrof e Uátila Coutinho

Em suas obras, Michelle Moura provoca uma sensação que oscila entre o cômico e o inquietante. Pensando a matéria do corpo humano e de outros corpos não humanos, a partir de uma escala mínima de movimento e de sua possibilidade de amplificação, ções banais e comuns, por vezes inconscientes, são o sumo que a coreógrafa vasculha até o limite. Ao fazer isso, evidencia algumas questões: o que no corpo é natural ou construído?
Manipulamos ou somos manipulados pelos sentidos? O que posso me tornar ao reagir de outras formas? Em suas pesquisas, movimentos se cruzam e descruzam, palavras explicam e confundem, expressões faciais tentam evocar emoções e múltiplas vozes ecoam de uma única fonte – corpos. Bailarina e coreógrafa brasileira radicada em Berlim, Michelle Moura em seus trabalhos dos últimos 12 anos tem explorado mudanças psicofísicas propondo experiências particulares para o corpo, como: não piscar (BLINK), falar sem mover a boca (Overtongue), hiperventilar (FOLE). Em Overtongue (2021) e Lessons for Cadavers (2023), ela se debruçou sobre a artificialidade e a dissociação de elementos, manipulando movimento, expressão, som e linguagem. Seu trabalho foi apresentado em espaços e festivais de dança como Tanz im August (Alemanha), Sophiensaele (Alemanha), Bienal de Veneza (Itália), Panorama (Brasil), entre outros. Michelle Moura começou sua formação em dança na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), continuou no CNDC d’Angers (França) e Das Choreography (Holanda). Juntamente com sete artistas curitibanos, foi cofundadora e membro da Minicomunidade Artística Mundial Couve-Flor (2005-2012). Seu solo Overtongue foi uma das 13 produções convidadas para o Tanzplattform Deutschland 2022.

Intervalo (20’)

BOCA ABISSAL, de Rafaela Sahyoun

Rafaela Sahyoun, concepção e coreografia

Inês Galrão, assistente de coreografia

Daniela Moraes e Gustavo Cabral, design de movimento

Judita Tripar, estágio em pesquisa continuada e composição coreográfica

Yantó, trilha sonora

Karina Mondini – Tela Studio SP, figurino

Aline Santini, desenho de luz

Camila Schmidt, cenografia

Stephanie Fretin, assistente de cenografia

Elenco: Bruno Rodrigues, Camila Ribeiro, Fabiana Ikehara, Gutielle Ribeiro, Harry Gavlar, Isabela Maylart, Jéssica Fadul, Leonardo Muniz, Luiz Oliveira, Marcel Anselmé, Marcio Filho, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Odu Ofá, Rebeca Ferreira, Safira Sacramento, Silvia Sousa e Victor Hugo VillaNova.

A nova coreografia explorará um campo relacional sustentado nas potencialidades emergentes das relações estabelecidas entre os corpos com e no espaço. O que move a criação de um campo comum gestado pelas diferenças, em que cada interação e cada movimento surgem a partir das oportunidades oferecidas por essas relações. A coreografia busca explorar como os sentidos operam de forma constante, transformando questões abstratas em experiências sensoriais tangíveis. A composição é concebida para que a plateia não apenas observe, mas para que todos os sentidos sejam envolvidos na experiência. A “afetabilidade” é entendida, por Rafaela, como um campo cognitivo-relacional, em que os afetos e as interações entre os corpos configuram sistemas complexos de emoção e percepção. A criação parte do potencial inerente dos corpos do elenco e da descoberta de novas possibilidades a partir desses potenciais. Artista da dança e das matérias do corpo, a paulistana Rafaela Sahyoun se aprofunda no fazer coreográfico, na educação e na pesquisa continuada, atuando como bailarina colaboradora em contextos nacionais e internacionais. Formada pela SEAD – Salzburg Experimental Academy of Dance (Áustria, 2013) e pelo Trinity Laban Centre for Movement and Dance (Reino Unido, 2009), desenvolveu práticas pedagógicas com impacto internacional na formação de novos artistas. Rafaela colabora com instituições como a PERA School of Performing Arts (Chipre do Norte), EBB Elephant in the Black Box (França e Espanha) e o Programa de Pós-Graduação Corpo: Dança, Teatro e Performance do Célia Helena Centro de Artes e Educação (Brasil). Ela também foi curadora artísticopedagógica do Festival DansPunt (2025) e está em processo de criação para a Companhia de Dança EBB, com estreia prevista para 2025 em Madri, Espanha. Principais obras coreográficas: C R U S H (2024), Fôlego (2022), NINGUÉMMESOLTA [Don’t Lose Me] (2018), Yeah, I’ve Been Watching You Lately (2023), Something to Phase Us: Who Goes There (2022), Wheel of Radical Affection (2021) e VAWM (2020).

Tags

Compartilhe

Confira mais eventos

FLIPEI: Festa Literária Pirata das Editoras Independentes

Concerto | Matinais Líricas: Aniversário Shell

Theatro Municipal de São Paulo