Programação, temporada 2024

Balé da Cidade apresenta Sixty Eight em Axys Atlas e Fôlego

Outros

07/10/2023 • 20h

Externo – EXTERNO –  Sesc Santos]


BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

Sixty Eigth em Axys Atlas (30’)
Alejandro Ahmed, concepção e coreografia
O Grivo, em diálogo com a peça Sixty Eight, de John Cage, composta em 1992 para orquestra.

Assistência para Design de Movimento, Criação e Ensaio: Aline Blasius
Figurino e Objetos: Karin Serafin
Assistência de Figurino e Objetos: Juliana Laurindo
Cenário: Alejandro Ahmed e Jonas Soares
Desenho de Luz: Mirella Brandi
Metrônomo de Luz “Tempo-Silêncio”: Diego de Los Campos
Ensaiadoras: Roberta Botta e Carolina Franco
Agradecimentos: Grupo Cena 11, Nelson Pimenta, Jurerê Sports Center e Andrea Druck
Elenco: Ana Beatriz Nunes, Antônio Carvalho Jr., Ariany Dâmaso, Bruno Rodrigues, Carolina Martinelli, Fabiana Ikehara, Fernanda Bueno, Isabela Maylart, Jessica Fadul, Leonardo Muniz, Luiz Crepaldi, Manuel Gomes, Marcel Anselmé, Márcio Filho, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Victoria Oggiam, Yasser Díaz

A dança como sintoma de todo movimento vivo germinando mudanças. A dança como segredo comutado no tempo. Ouvir, cultivando a prática de coreografar, e percorrer ao mesmo tempo, um labirinto. E John Cage falando de anarquismo tecnológico num teatro no Rio de Janeiro em 1969. O algoritmo e a autonomia. Mais sobre revelação do que sobre fazer algo. Nada amparado na estabilidade da superfície. A autoria como causalidade espalhada. A indeterminação para permeabilizar o desejo à vida. A forma. Há formas. As formas entre o silêncio, que é ruído, e o som que por si só é tempo e espaço. O agora a todo momento. Sem volta. Ouvir como mergulhar na duração do tempo. Permitir estar onde parecemos intuir que nada existe. Ser abraçado por uma montanha de som e luz em movimento. Hackear o mundo de samples que insistem em determinar que somos apenas um. Mastigar o zero. Mover duas vértebras para lamber a gravidade. Dançar. Um uníssono indeterminado. Ouvir de novo. Sixty-Eight em Axys-Atlas. Corpo é realidade. – Alejandro Ahmed.

O Grivo em diálogo com a peça Sixty Eight de John Cage composta em 1992 para orquestra. Recriação, por meios eletrônicos, dos processos de indeterminação desta obra do compositor norte americano que interferem na posição dos sons ao longo dos 30 minutos; e ainda, na duração desses mesmos sons e dos silêncios. Alguns softwares em série criam uma espécie de mecanismo vivo (indeterminado e inexato) que lida com as chances e possibilidades de que estes ou aqueles sons aconteçam / de quando eles acontecem / de que os silêncios ocorram aqui ou ali.

Criação dos sons acústicos e eletrônicos de um conjunto orquestral de 68 vozes com variações de timbre, textura, intensidade, duração, entre outros parâmetros; respeitando-se as alturas originais da partitura. Recriação do “Uníssono de Diferenças” proposto por Cage. Em função de sua estrutura formal, cada execução da peça é ao mesmo tempo uma repetição, e um acontecimento único. Irrepetível. O Grivo é constituído por Nelson Pimenta Soares e Marcos Moreira Marcos.

(Intervalo)

FÔLEGO (30′)
Rafaela Sahyoun, concepção e coreografia
Joaquim Tomé, produção musical
The Field, trilha sonora
Estreado no Centro Cultural São Paulo em 12 de maio de 2022

Assistência Coreográfica e Colaboração: Inês Galrão
Figurino: Karina Mondini – Tela Studio SP
Desenho de Luz: Aline Santini
Ensaiadoras: Carolina Franco e Roberta Botta

Intérpretes Criadores:
Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Carolina Martinelli, Fabiana Ikehara, Grécia
Catarina, Isabela Maylart, Jessica Fadul, Leonardo Silveira, Luiz Crepaldi, Marcel
Anselmé, Márcio Filho, Renata Bardazzi, Victoria Oggiam, Victor Hugo Vila Nova

Sinopse:
Da radiação dos corpos, um contínuo tornar-se. Fôlego é devaneio, é a eletricidade nos corpos emergentes das atualizações presentes no espaço. Corpo-raio. Incansável influxo oscilatório de acontecimentos hipnóticos de afetos. Interconectados por paisagens simbólicas e sensoriais, Fôlego é contágio, negociação de desejos, assimilação. Acontecimento interpessoal que aproxima e distancia, reverbera, transforma, falha, decai e regenera. Tentativas constantes de narrativas coexistirem. Há futuros possíveis?
Numa dramaturgia de força propulsora, Fôlego evoca o erotismo de se estar vivo.
Fôlego é pulso. Um sopro no vento.

Preço: Ingressos disponíveis para compra no site do evento
Faixa Etária: Classificação indicativa – Não recomendado para menores de 18 anos
Duração Total: 80′