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05 de febrero de 2021

Orquestra Sinfônica Municipal mescla obras dos séculos 19 e 20 em dois concertos abertos ao público e com transmissão ao vivo e gratuita pela internet

Em formação reduzida, a Orquestra Sinfônica Municipal se apresenta nesta quinta (4/2) e sexta-feira (5/2), às 18h, com a presença de público, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária, e transmissão simultânea pelo YouTube do Theatro Municipal; repertórios com Dvorák, Poulenc, Vaughan-Williams,Ravel e Schumann, terão regência de Alessandro Sangiorgi e Roberto Minczuk, respectivamente. Foto: Rafael Salvador.

A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM) retorna ao palco essa semana para mais dois concertos abertos ao público e com transmissão pela internet. Em formação menor de músicos no palco, as apresentações ocorrem nesta quinta (4/2) e sexta-feira (5/2), às 18h. Os ingressos custam R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia), mas quem estiver em casa também pode acompanhar ao vivo, de graça, pelo canal do Theatro Municipal no YouTube: youtube.com/theatromunicipalsp. E o que é melhor, o conteúdo fica disponível ondemand para acesso posterior, a qualquer hora e sem necessidade de cadastro.

Na quinta-feira, 4 de fevereiro, sob a regência de Alessandro Sangiorgi, maestro assistente da OSM, o repertório revisita o final do século 19 e a primeira metade do século 20. Do compositor tcheco Antonin Dvorák, o grupo em versão camerística interpreta Serenata para Sopros em Ré menor Op. 44, uma instrumentação base para oboés, clarinetes, fagotes, contrafagote, trompas, violoncelo e contrabaixo. Na sequência, tem a obra concertante Aubade para Piano e Ensemble, do francês Francis Poulenc e fechando o programa, uma versão para quinteto de sopros do Concerto para Tuba e Orquestra, do compositor inglês Ralph Vaughan-Williams. O concerto conta com a participação dos solistas Cecilia Moita (piano) e Ricardo Serralheiro (tuba).

A Serenata de Dvorák chama atenção pelos toques irônicos presentes na partitura, começando pela marcha inicial, passando pelo segundo movimento, uma caricatura da dança aristocrática do século 18 evocada nas danças folclóricas tchecas. Já a obra de Poulenc foi concebida inicialmente como um balé, mas frequentemente é tocada como um concerto para piano e 18 instrumentos, versão esta que a OSM irá apresentar. Para fechar, tem o quinteto de sopros em leitura da peça original, Concerto para Tuba e Orquestra, de Vaughan-Williams, em execução apenas para o público presente na plateia do Theatro Municipal de São Paulo – a obra não será transmitida pela internet.

Na sexta-feira, 5, o maestro Roberto Minczuk, regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal, comanda repertório que traz MaMereL’oyeSuite, do compositor francês Maurice Ravel, e a Sinfonia nº 1 em Si bemol maior Op. 38 “Primavera”, do alemão Robert Schumann. Escrita originalmente para o piano e para ser tocada a quatro mãos, a obra de Ravel é inspirada em contos de fada de Charles Perrault e da condessa d’Aulnoy. Mas no mesmo ano em que foi escrita, 1910, foi transcrita para piano solo e, posteriormente, orquestrada pelo próprio autor, que adicionou novas partes e a transformou em um balé. Já a sinfonia Primavera de Schumann, pode ser considerada uma de suas obras mais espontâneas. Uma música alegre, vivaz com encerramento radiante do ponto de vista orquestral.

Os concertos presenciais no Theatro Municipal de São Paulo seguem todos os protocolos de segurança e prevenção à propagação do Coronavírus (Covid-19) e as orientações do Plano São Paulo e da Prefeitura Municipal de São Paulo para retomada consciente das atividades. Ao público espectador presente na Sala de Espetáculos, é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados em nosso Manual do Espectador, disponível aqui.