Sistema Integrado das Orquestras de Formação (SIORF)


SIORF

SISTEMA INTEGRADO DE ORQUESTRAS DE FORMAÇÃO (SIORF)

Desde sua fundação, em 1990, a Orquestra Experimental de Repertório (OER) vem se dedicando à formação de qualificados profissionais de orquestra. Centenas de jovens músicos que passaram pela orquestra ocupam, hoje, importantes postos em orquestras brasileiras e estrangeiras. Formada por 87 Instrumentistas Pré-Profissionais, e 13 Instrumentistas Monitores de Orquestra (chefes de naipe), a OER representa o último estágio a ser vencido pelo jovem músico antes da profissionalização.

A partir de 2017 foi criado, pelo Maestro Jamil Maluf, Regente-Titular da OER, o Sistema Integrado de Orquestras de Formação (SIORF), com o objetivo de estabelecer uma ponte entre as atividades didáticas desenvolvidas pela Orquestra Experimental de Repertório e pela Orquestra Sinfônica Jovem Municipal, ambas integrantes da Diretoria de Formação, da Fundação Theatro Municipal de São Paulo. Através do SIORF, os integrantes da Sinfônica Jovem passaram a usufruir da assistência técnico-musical dos Monitores da OER, que passaram a dirigir seus ensaios de naipe.

Os objetivos didáticos do SIORF foram também aprimorados pelo maior diálogo que passou a existir entre as Direções Artísticas de ambas as orquestras, em prol de se oferecer uma mais completa formação ao futuro profissional de orquestra brasileiro.

Orquestra Experimental de Repertório

A Orquestra Experimental de Repertório (OER) foi criada em 1990 a partir de um projeto do Maestro Jamil Maluf, e oficializada pela Lei 11.227, de 1992.

A OER tem por objetivos a formação de profissionais de orquestra da mais alta qualidade, a difusão de um repertório abrangente e diversificado, que mostre o extenso alcance da arte sinfônica, bem como a formação de plateias.

Suas várias séries de concertos com renomadas estrelas da música erudita e popular, bem como suas montagens de óperas, balés e gravações para TV, compõem uma programação que, há vários anos, vem conquistando público e crítica.

Orquestra Sinfônica Jovem Municipal

Por iniciativa do regente e compositor Olivier Toni, a Orquestra Sinfônica Jovem Municipal nasceu em 1968 com o objetivo de abrir novas perspectivas de atuação musical para jovens instrumentistas e, ao mesmo tempo, promover o aprimoramento artístico a partir do desenvolvimento de uma prática orquestral intensa e regular. Como um grupo autônomo, esteve sob a direção de regentes como Samuel Kerr e Jamil Maluf, até que em 1990, com a criação da Orquestra Experimental de Repertório, a Sinfônica Jovem Municipal passou a atuar como grupo orquestral da Escola Municipal de Música de São Paulo, sob a regência de Henrique Müller. Desde então, a orquestra foi dirigida por regentes como Gretchen Miller e Ricardo Bologna. Desde 2012, o grupo tem direção artística e pedagógica da maestrina Érica Hindrikson e, com a Orquestra Sinfônica Infanto-Juvenil da Escola Municipal de Música e a Orquestra Experimental de Repertório, integra o recém criado Núcleo de Orquestras de Formação da Fundação Theatro Municipal de São Paulo.

Regente | Érika Hindrikson

Graduada em Composição e Regência pela UNESP, Érica teve como professores os maestros: Eleazar de Carvalho, Roberto Duarte, Mario Benzecry (Argentina), Naomi Munakata e Samuel Kerr, dentre outros. Nos anos de 1992, 1993 e 1994 foi selecionada como bolsista da OEA no Curso interamericano para jovens regentes de orquestra, realizados na Venezuela. Em dezembro de 1995, venceu o concurso para regente assistente da Orquestra Experimental de Repertório e em 1997, venceu o 1o. Concurso para regentes da Orquestra Sinfônica do Chile. Trabalhou como regente assistente na Orquestra Experimental de Repertório de janeiro de 1996 a julho de 2000, e com o Coral da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo de 1992 a 1997.

Em dezembro de 2000, foi convidada a ocupar o cargo de regente assistente da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, onde permaneceu até março de 2009, quando aceitou o convite para trabalhar como maestrina assistente no o Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo. De 2005 a 2008 foi também maestrina da Camerata Callis, grupo que realizou intenso trabalho de divulgação da música erudita em escolas de São Paulo. Como professora de percepção musical, trabalhou no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim (Antiga ULM) de agosto de 2000 a agosto de 2006. Em abril de 2012, assumiu a Direção Musical e regência da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo, cargo que ocupa até hoje.

Dentre os diversos grupos que regeu, destacam-se: Orquestra Sinfônica de Piracicaba, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Orquestra Jovem Eleazar de Carvalho, Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica de Rio Claro, Orquestra da Avon, Orquestra Master de Mulheres, Orquestra de Câmara Guayreña (Paraguay), Orquestra Sinfônica de los Llanos Occidentales (Venezuela), Orquesta Sinfónica de Lara (Venezuela), Orquestra Sinfônica do Chile, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP) e o coro e orquestra da Camerata Antiqua de Curitiba.

 

Ficha técnica

Violinos
Ana Paula Brito Ferreira
André Luiz Moreno
Anna Araújo
Bianca Job M. Cesário da Silva
César Lima
Fernanda Leal
Guilherme Prisco Borges
Gustavo Prates dos Santos
João Pedro Ferraz
João Vitor Gonzaga da Silva
Larissa Hessel Machado
Luiz Gustavo M. Reis
Maria Julia Segura de Azevedo
Pedro Godoy de Souza
Ronaldo Del-fiol Modolo Junior
Stephany Luize Correia
Wendy Runa Yamanaka
Yuri Oliveira Maciel
Vitória L. M. Canário

Violas
André Fonseca
João Carlos Souza Almeida
Lucas T. Toledo
Moisés Gabriel Dias
Roberta Aparecida Gomes
Wallace de S. Pereira

Violoncelos
Diego da Costa Alves
Eber Martins dos Santos
Helena França Holanda
Isabela Vargas
Jaqueline da Silva
Peppi Araújo

Contrabaixos
Arthur Merlino de Madureira
Kenneth Stanley Neves dos Santos
Paulo Henrique de Souza Carvalho
Leonardo Oliveira de Lima

Flautas
Ariadne Sousa
Bruno Straccialini
Camila Vieira
João Vitor Dias Mendes

Oboés
Giovanna Lima
Renato Vieira Filho

Clarinetes
Ezequiel da Silva Santos
Wesley Gomes de Freitas

Fagotes
Gustavo Sena Prisco
Rayane da Silva Reis

Trompas
Henrique dos Santos Silva
Pedro Alves
Tayanne Sepulveda
Winícius Wagner dos S. Patrício

Trompetes
Jessé dos Santos Gomes
Kalebe Requena
Larissa de Oliveira Silva
Mateus dos Santos de Farias
Vitor Aquino

Trombones
Leo Ernest G. Leite
Luana Idelfonso
Matheus Henrique A. de Paula

Tuba
Marcos Antonio Marques

Percussão
Guilherme Rodrigues do N. Souza